「XXXVII」

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Para somente alguns dias após um escândalo, as coisas estavam aparentemente de volta ao ritmo normal. Minseok havia voltado à sua rotina agradável, e nunca tinha se sentido tão confortável ao dar de cara com seu melhor amigo. Parecia que... tinha seguido em frente, mesmo que tão rápido; não estava com outra pessoa em mente, mas o caminho para um novo começo estava ali.

Tinha atualizado Jongdae sobre tudo que havia acontecido na cerimônia dos Park, e, sabendo sobre o background da história, principalmente envolvendo Baekhyun, os dois não deixavam de se preocupar, principalmente sobre a mensagem de Byun, sobre estar "pensando muito esses últimos dias". Eles não sabiam exatamente o que esperar.

Especialmente pelas coisas estarem de volta ao ritmo normal de bem antes de novembro e toda a confusão trazida pelo casamento, chocaram-se com a figura familiar entrando no café. Jongdae ria de uma piada que Minseok fez, até que o mais velho notou a moça parando em frente ao balcão. Os dois funcionários calaram-se por um momento, observando-a.

— Olá.

O tom de Sunyoung era indecifrável; se fosse chutar, Jongdae diria que exaustão, ou tristeza, quem sabe. Decepção?

— Sunyoung-ssi... Faz um tempo. — Minseok ofereceu um sorriso amigável. — Como você está?

— Não muito bem. Mal consegui dormir esses dias. Hoje é a reunião na empresa sobre a presidência. — ela suspirou. — Depois do que Chanyeol disse sobre mim... Eu ainda não sei se meu pai vai me querer no controle. Pode, por favor, me dar o café mais forte que você tem? — ela suspirou.

Com um sorriso simpático, Minseok assentiu e começou a fazer um expresso duplo.

— Você sempre deu seu melhor pela empresa do seu pai, mesmo nos Estados Unidos. Se ele não perceber que você gosta do que faz e merece a posição, ele quem vai sair perdendo. — colocando sua mão sobre a dela, Jongdae murmurou.

— Não é tão simples. As coisas estão bem tensas. Ele... — a moça engoliu em seco, tensa, e Jongdae notou que algumas pessoas murmuravam por conta de sua presença — Meu pai tem umas ideias de como lidar com meu irmão, e nenhuma delas é boa. — ela fungou, pegando com rapidez o café e tentando manter a feição formal. — Tenho que ir se eu não quiser me atrasar. — começou a pegar algo em sua bolsa, porém Minseok parou-a com um aceno.

— Por conta da casa. — ele sorriu — Boa sorte.

Por mais que ela simplesmente tivesse virado as costas e saído com rapidez, pôde notar a gratidão dela pelo simples ato.

Jongdae se perguntava o que ela quis dizer com "ideias".

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Se pudesse mentir para si mesmo, Chanyeol o faria, mas para ser completamente sincero, ele não estava prestando nenhuma atenção no que seu pai falava. Todos estavam tensos, mesmo que ali só estivessem presentes membros da família Park e Seo, além Yixing, como representante de sede.

— É contratual. Mesmo que Chanyeol tenha... — um suspiro vindo de seu pai — estragado tudo, ainda temos que terminar de pagar a Delight.

— E por quanto isso vai sair? — ouviu sua mãe

— Isso vai vir da sua networth, né? — perguntou um de seus primos distantes, que Chanyeol nem sabia que tinha uma participação na empresa até dado momento.

— É óbvio... E agora eu tenho que ter muito cuidado sobre como me portar. Os acionistas não gostaram nada disso tudo. Os investimentos caíram bastante. Respondendo à sua pergunta, Boram, somente o valor fixo de Byun era $10.000, com 5% de comissão no nosso investimento total, tirando o valor por hora, que aumentou por conta do período apertado de organização, então resumindo, ainda devemos muito a ele.

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⏰ Última atualização: Mar 16, 2022 ⏰

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