Sehun foi o primeiro a ver Chanyeol e Baekhyun saindo do escritório. Nenhum dos dois tinha notado a comoção do outro lado, porém congelaram ao notar os olhares sobre eles, desaparecendo tão rápido quanto tinham surgido, e voltando para Sehun.
Chanyeol respirou fundo e forçou um sorriso antes de voltar até a sala, indo até o amigo.
— Sehun! Que bom que chegou! — Chanyeol abraçou-o de lado. Nenhum dos dois estavam confortáveis ali; não era o habitat de Sehun, e para ser sincero, se não fosse por sua confederação por Chanyeol, nem teria levantando de sua cama.
O idol virou-se para ele e assentiu, ainda um pouco incomodado. Tanto pelo local quando pela confusão de ver duas das pessoas que mais se odiavam voltando juntas de deus sabe-se onde.
Baekhyun caminhou até Kyungsoo, notando no meio do caminho que Oh Sehun tinha uma sacola nos braços, que provavelmente eram dos presentes. Sentia-se incomodado, de certo modo, por não ter trazido nada, mas entendia que não era íntimo de ninguém o suficiente para o fazer. Até mesmo o Byun, que não sabia de nada, tinha notado como o presidente interino da BeautyU tinha ficado repentinamente estranho, mais artificial do que antes; franziu o cenho, passando o olhar dele para o famoso idol.
Boram voltou do andar superior da casa e daquela vez estava acompanhada pelo marido. Como sempre, foi formal com todos, sempre sorrindo, e Baekhyun assustou-se como ali ele parecia o pai mais amoroso do mundo. Aquela família verdadeiramente o assustava.
Com um gesto, todos foram animados até a grande mesa de jantar, e ao contrário do comum, Baekhyun descobriu que os Park não sentavam perto um dos outros: Park Jungsoo e Park Chanyeol estavam junto com os outros CEOs; Park Boram, com algumas acionistas e alguns homens importantes, Park Sunyoung estava junto da cunhada e da mãe dela, e algumas pessoas de cargos menores. Baekhyun não gostava de estar lado a lado com Chanyeol, enquanto Kyungsoo ficava do outro lado da mesa, sem preocupações, junto das moças e demais.
Forçou um sorriso e bebeu um gole do vinho. A maior parte do jantar teve que forçar risadas e concordar; não tinha falado muito, só comido. Chanyeol não foi diferente, com a exceção de que ele sim teve que falar bastante. Toda hora novas perguntas sobre "O que você fará quando assumir a LOEY?", "Quais seus grandes planos como presidente?" ou o famoso "Quando planeja ter filhos?". Pelo menos Baekhyun estava ocupado demais em comer.
— E o senhor, sr. Byun? Pensa em arranjar uma família? — ouviu um deles, do outro lado da mesa perguntar, e ainda mantendo o olhar no prato, sentiu o olhar de Chanyeol sobre si.
— Não tão cedo. — comeu um pedaço da lagosta, e o homem riu.
— Rapaz esperto! Se eu pudesse, tinha ficado com todas minhas namoradas por mais tempo, mas uma hora o dever chama.
Dever. Forçou um sorriso e lançou uma rápida olhadela para Chanyeol. Ele parecia ter perdido o apetite.
— E você, Junmyeon? É um pouco mais velho que o sr. Byun, certo?
— Sim, exato — sorriu, encarando Baekhyun — Ele fez tudo por si só, enquanto eu recebi tudo. Ele ainda tem uma certa liderança.
— Se fosse uma competição, mas como estamos em áreas diferentes... — Baekhyun sorriu de volta, porém logo desviou a atenção.
— Pensa em arranjar uma esposa logo?
Junmyeon sabia de um certo olhar sobre si, bem, bem longe, de uma pessoa ao lado da noiva de Chanyeol. Sabia que ele esperava uma resposta, pela mínima que fosse.
— 'Logo' é relativo. Penso em casar, mas não tenho um limite de tempo ou pressa. Penso em... achar a pessoa certa, acima de tudo.
Seu pai parecia orgulhoso com a resposta, mas ele se perguntava se ele continuaria orgulhoso assim que descobrisse que não era uma esposa que Junmyeon procurava. Não era uma esposa, não era um marido... Sorriu para os homens poderosos ao seu redor, e inconscientemente olhou para a mesma pessoa que não tinha desviado seus olhos ainda. Era Oh Sehun.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Sonder『chanbaek』
FanfictionByun Baekhyun é o maior organizador de casamentos de toda Seul. Luxo e sofisticação, combinados com a simplicidade e autenticidade do amor que ele ajudava a eternizar, fazia com que sua empresa tivesse uma reputação deveras respeitável, senão aclama...