Akemi gostava de se meter em encrencas. A adrenalina que percorria pelo seu corpo toda vez que isso acontecia era algo que ela jamais conseguiria se desapegar. E também era terrivelmente engraçado tirar o olhar presunçoso de garotos que achavam que...
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Eu não conseguia respirar direito. Ou abrir os olhos. Ou sequer me mexer. Meu corpo sequer me respondia.
Cada parte do meu ser doía de uma forma que eu não era sequer capaz de descrever e eu me sentia tão, tão fraca. Talvez fosse assim que uma pessoa à beira da morte se sentisse, afinal. Como se seu próprio corpo já tivesse desistido de você e agora tudo o que restasse fosse se entregar, de uma vez por todas, aos cuidados da própria morte.
Era assim que eu me sentia.
Cansada; cansada de tentar viver, cansada de lutar contra aquilo. Era tão, tão difícil, e tudo o que eu mais queria era apenas... Desistir. Mas isso seria justo, afinal? Seria justo com as pessoas que me amavam e que ficariam terrivelmente tristes caso eu morresse? Seria justo comigo mesma? Eu nem tinha feito dezeseis anos ainda, não tinha sequer vivido a porra da minha vida da forma que eu queria!
Mas aqui estava eu agora, em uma posição complicada, onde nem mesmo meu corpo conseguia mais reagir, não importava o que fizessem para tentar me salvar. Maldito Kisaki; tinha feito tudo aquilo, todas aquelas coisas horriveis, e a troco do que, afinal? Ele não poderia vencer, ele jamais venceria. O plano dele de matar Emma não tinha dado certo, não é? Não importava, nem um pouco, que eu estivesse pagando o preço por isso agora. Estava tudo bem; minha melhor amiga estava viva e isso era tudo o que importava para mim. Mesmo que eu acabasse, de fato, morta, estaria tudo bem, porque Emma ia viver! Talvez ela finalmente tivesse coragem o suficiente para dizer a Draken o que sentia e talvez agora ele parasse de ser um idiota e ficasse, de uma vez por todas, com ela. Era isso que importava, meus amigos estavam vivos e estavam bem, nada além disso me importava.
Então porque, ainda assim, machuca tanto? Aquele sentimento de que talvez eu nunca mais voltasse a abrir os olhos, que nunca mais tivesse sequer a chance de dizer para as pessoas que eu amava o que elas significavam para mim. Deixaria meu irmão sozinho novamente e, agora, de uma forma ainda pior do que antes. E isso... Porra, isso era uma merda.
Eu não queria morrer, não de verdade.
Eu queria ter mais tempo, queria poder crescer, queria poder viver minha vida sem todo esse drama e problemas, queria... Só queria que nada disso estivesse acontecendo.
O pior é saber o como Kei vai sofrer se algo acontecer comigo. Talvez ele se culpe para sempre por isso, mesmo que não existisse nada que ele pudesse ter feito. E, puta merda... Essa culpa, uma culpa que ele sequer tinha, acabaria com ele. E eu sabia muito bem disso.
Não era justo. Nada disso era justo!
Eu não podia desistir, não agora, não quando eu nunca tinha desistido de algo antes. Não podia deixar meus amigos e não podia abandonar meu irmão de novo. Então, não importava o quão difícil fosse, o quanta dor eu sentisse, eu não morreria. Pelo menos, não agora. E não pelas mãos de Kisaki Tetta.
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Se eu for mal na minha prova de cálculo hoje vou me m porque tô deixando de estudar pra essa desgraça só porque quero concluir a fanfic hoje AAAA porque eu sou assim? ~Ana
