Capítulo 28

23.5K 2.6K 948
                                    

Algumas semanas depois...

- 12 semanas, e tudo está bem, vamos fazer o ultrassom... - Minha médica fala e assinto.

Estou no consultório dela e vim fazer a consulta semanal, hoje vamos fazer o segundo ultrassom, e estou bem ansiosa.

A Sra. Donna veio comigo, e enquanto ela aguarda com a doutora, eu vou me arrumar para o ultrassom, e a assistente da doutora arruma tudo para eu fazer o exame.

Coloco a camisola, vou para a sala de exames e me deito na cama, peço para a Sra. Donna ficar comigo, e ela entra na sala de exames, vai ser um ultrassom intravaginal, e não vou ficar com vergonha, só quero a companhia de alguém conhecido.

O último mês foi difícil. Ragnar está trabalhando das 7 da manhã até as 9 da noite. Ele chega em casa, janta, pega Angel e Afonso e vai para o quarto de hóspedes.

Ragnar está trabalhando direto, e não fez nada de errado. Ele às vezes me ofende e é isso, não olha pra mim e nem nos falamos, mas eu já esperava por isso, sabia que iam ser meses difíceis, eu escolhi enfrentar essa situação.

Quanto a mim, minha barriga cresceu no último mês, e cresceu bastante, a tendência é crescer cada vez mais. Tenho cuidado com a minha alimentação e ando emotiva e com desejos.

Ontem senti vontade de comer pizza de queijo com sorvete de chocolate. Comi dois pedaços de pizza, com sorvete e só agradeci por não ter vomitado nem passado mal.

Também tenho sentido muito tesão, sinto vontade de transar, e por conta do desejo que sinto me alívio usando o vibrador que Ragnar usava em mim. Sinto falta de Ragnar em todos os sentidos, penso no periquito dele, em nós dois, e sempre olho para os espelhos, sempre cenas de nós dois vem a minha mente e acabo chorando.

- Tudo bem, para começarmos? - A doutora pergunta e digo que sim.

Ela começa o exame e comento com a Sra. Donna que chegando em casa vou querer tomar um suco de laranja com cenoura, e couve.

- Doutora, ainda não dá pra ver o sexo deles? - Pergunto distraída espiando o monitor.

- Ainda não, mas daqui uns dois meses vamos conseguir. - A médica diz e assinto.

- Seria bom se viesse uma menina, e bem atrevida. - A Sra. Donna fala e concordo.

- O Ragnar ia surtar. - Falo rindo e concordando.

- As chances de virem meninas são grandes. - A doutora diz animada.

- Três chances. - Digo abrindo um sorriso.

A doutora continua o exame, ela para as imagens algumas vezes, e um tempo depois fala que acabou.

- Sra. Haskel, tenho uma notícia boa, mas a Senhora precisa ficar calma. Vá trocar de roupa e conversamos no consultório. - Ela diz e fico preocupada.

- Os bebês estão bem? - Pergunto sentindo um friozinho na barriga.

- Sim, está tudo bem. - Ela diz e assim desço da maca. Vou para a outra sala, visto a minha roupa e volto para o consultório, a Sra. Donna está sentada, e me sento ao lado dela, na frente da mesa da doutora.

- Sra. Haskel, se lembra que na primeira consulta, no primeiro ultrassom eu disse que não poderia dar certeza se eram só três bebês? - A Doutora pergunta.

- Sim, eu fiquei apavorada. Mas agora está tudo certo, não é? São três, só três. - Falo abrindo um sorriso nervoso.

- Na verdade, hoje eu pude ver melhor e são mais do que três. - Quando escuto arregalo os olhos

Ragnar um Terror de ChefeOnde histórias criam vida. Descubra agora