Capítulo 49

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~Sinistro on~

Olho para os médico passando de um lado pro outro, e suspiro desviando o olhar pra fora do hospital vendo uma correria estranha.

Levanto indo pro porta do hospital, e meu radinho começa a apitar no mesmo momento que fogos são lançados no céu.

Pego o radinho escutando eles falarem que ainda não sabe quem tá invadindo.

Sinistro: Já sabem o que fazer, não preciso de proteção hoje.

Subo na moto rápido indo até a boca entrando na minha sala.

Pego meu fuzil e coloco uma pistola na cintura.

Tiro a camisa colocando na cabeça deixando mostrar só os olhos.

Saio da sala ajeitando a bandoleira que quase caí já que eu arrumei de qualquer jeito.

Respiro fundo tentando deixar a Yasmin fora da minha mente.

Começo a descer correndo entrando nos becos ouvindo a trocação de tiro. Faço o sinal da cruz antes de colocar a cara na principal apertando o gatilho e disparando contra os vapores.

Eles retribuí e eu volto pra trás do muro sentindo a respiração acelerada.

Engulo a saliva com dificuldade sentindo minha boca seca, e começo a atirar de novo enquanto outros atiram de lugares diferentes.

Pulo o muro entrando numa casa qualquer, e começo a subir pra laje.

Olho para alguns que atiram de outras lajes e me abaixo no pequeno muro apertando o gatilho sentindo o impacto de cada bala que saí.

Me abaixo sentindo meu coração acelerado. Agoniado desço devagar da laje pulando o muro do outro lado indo pro beco.

Atiro na perna de um que aparece fazendo ele cair, e coloco o cano do fuzil na testa dele que dá um gemido de dor.

Sinistro: Dá onde você é porra?- ele fica calado- abre a porra da boca- coloco o dedo no gatilho.

Nego com a cabeça tirando a pistola da cintura e metendo um tiro na testa dele.

Guardo na cintura apontando o fuzil pro alto pulando o muro na mesma hora vendo o tanto de vapor subindo.

Só agora percebo que o radinho tá calado e ja estranho.

Sinistro: Coé porra?- pergunto não tendo nenhuma resposta.

Travo o maxilar percebendo que a linha tá cortada.

Puxo o ar com uma certa dificuldade pulando o muro subindo no telhado de uma casa qualquer.

Olho ao redor estranhando por não ver nenhum vapor meu.

Miro atirando em alguns caras que se assustam começando a correr pra alguma proteção.

Olho para os quatro que tinham sido atingidos no chão, e atiro já pra matar logo.

Me abaixo olhando pro céu que tava começando a clarear já, amanhecendo.

Fecho meus olhos sentindo uma ardência na perna, e abro olhando vendo toda ralada sangrando, nem percebi que tinha machucado.

Apenas uma noiteOnde histórias criam vida. Descubra agora