Capítulo 31: Pecado que faz o mal chorar

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Finalmente chegou o final de semana! Deus, como você foi criativo ao criar algo para que todos os seres humanos gostassem, mais até do que o senhor!


O que será que eu farei hoje? Caminhar? Assistir televisão? Não sei, mas vou relaxar hoje. As não me deixa fazer quase nada, estou sentindo que estou sendo mimada e gosto só que ele está exagerando:


-Bom dia Lucy.


-Bom dia As. Minha mãe já acordou?


-Não sei, até onde eu me lembro ela nem dormiu aqui. Vai fazer o que hoje?


Enquanto eu fazia o café, As veio até mim, me abraçou pelas costas e me deu um beijo de bom dia no pescoço. Ele sempre deitava a cabeça no meu ombro quando fazia isso:


-Estou fazendo nada, só o café, não temos pães pra comer e você não gosta de comer fruta nenhuma quando acorda.


-Fruta no café? O próprio nome já diz: Café!


-Então se eu disser pra você que vou fazer um lanche da tarde e servir frutas você não vai comer só por que não ser vi lanche?


-Bem, quanto a isso... Eu comeria uma fruta, adoro frutas!


-Eu não lhe entendo, amor.


-Te amo, sabia? –Suspirei – Que foi?


-Nada, é só... Só que você quase não fica comigo em finais de semana, sempre vai atrás de seus: "Coleguinhas".


Tinha algumas vezes que eu sentia falta dele, e tinha outras que eu queria que ele enjoasse de mim.


-Coleguinhas que estão sendo riscados um por um!


-Muito bem então, vamos comprar algumas coisa, que tal?


-Alguém falou em COMPRAS!- Que susto velha!


Minha mãe ainda tinha aqueles impulsos bobos de consumo excessivo.


O terapeuta diz que aquilo é resposta a repreensão familiar.


-Onde você "tava" mulher?


-Meu nome não é esse moleque!


-Mãe, As e eu vamos sair hoje, você vai ficar aqui?


-Por que Lu? Não quer que eu vá?


-A mãe!


Droga mãe, deixa eu ficar um tempo com meu marido um pouco!


O meu DemônioOnde histórias criam vida. Descubra agora