Já haviam se passado alguns dias desde a noite em que matei meus pais, as coisas em casa estavam melhores, eu me sentia mais livre e mais alegre. Tinha um espaço que à muito tempo não era preenchido: Felicidade.
A pequena era a estrela da casa, todo dia alguém ia lá ver ela. Até Salazar disse que ela era linda, mas ele é cego então é uma beleza inegável:
-As, hora que você voltar traga umas cervejas, ta.
-Lucy eu não acho que isso seria algo coerente.
-Não é nada demais. Traga logo.
-Está bem então.
Sai daquela vida de antes, agora para ser feliz tem que estar bem, tem que estar mal:
-Oi minha princesa. –Falava com uma voz manhosa. - Você ta muito sorridente hoje sabia? Você ta feliz igual à mamãe não é?
Fiquei ali brincando com ela, parecia uma menininha que brincava com a boneca nova. Era minha bonequinha, só minha, minha filha, minha vida, meu tudo.
~*~
Francamente, acho que uma mãe devia entender que álcool e filhos não combinem. Ai Lu, eu não vou dizer nada:
-E ai paizão. –Azazel – Tem paparicado a pequena demais ou precisa que eu faça isso por você também?
-A única cosia que eu preciso é dos documentos reais da investigação da festa.
-Todas trocadas, alteradas e as pontas soltas aparadas.
-Ótimo.
-A Lucy ta bem agora?
-Ta melhor sim, tirando o fato de que ela ta com a ideia de que tem que ser desamparada pra ser feliz.
-Ei, você não é o melhor exemplo disso também não.
-Nem você!
-É, mas eu diferente de você, além de mais bonito.
-Que seja.
-Vou hoje à tarde ver ela tá.
Isso me deu uma ideia. E Azazel ia me poupar trabalho:
-Ta, ta. Leva cerveja!
-Por quê?
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O meu Demônio
Romance"Não tenho muito que contar, mas o que puder irei dizer. Nunca quis que você passasse por isso. Nunca desejei..." "Não tem com o que se desculpar. Eu te amo e lhe aceito por inteiro. Queira ou não" obs: não consigo editar a historia antiga, repostan...