O meu Demônio

Capítulo 48: Contagem de mortos. Detetive.

Do outro lado da cidade, longe de todos, dois homens estavam conversando. Um de idade mais avançada e outro mais jovem:

-Você vai querer ir contra tudo que eu fiz não e mesmo?

-Você foi um bom pai. Mas um péssimo policial.

-Filho, essas pessoas não são coisa pra alguém como você.

-É mesmo? Se você tivesse mais coragem você acabaria com eles isso bem antes deu nascer! Mas você não fez, você teve medo pai. Se quisesse você me ajudaria. Mas fazer o que não é? Você está sendo pago por eles! Eu não vou seguir seus passos. Pode avisar isso pra eles se quiser. Aproveite sua aposentadoria.

O jovem rapaz levantou com desgosto em suas palavras e das do pai, que servia de inspiração e um pleno exemplo de pessoa.

O senhor pegou seu telefone e discou um número. A ligação é atendida:

-Ei, sou eu.

-Marcos? Há quanto tempo. Não espero que queira renegociar!

-Não não, só liguei... Pra falar de umas coisas...

-Não estou gostando disso.

-Eu só liguei pra te avisar que minha aposentadoria saiu.

-Que maravilha! Quem vai entrar no seu ligar de "amigo interno"?

-Meu filho.

-Jura? Que maravilha! Tal pai tal filho...?

-Infelizmente não. Não. Ele é o oposto de mim...

-Sei, que pena. Bom eu agradeço assim mesmo por ter ligado, vamos combinar de lhe passar o que foi prometido esse mês.

-Não, espera! Eu não quero o pagamento desse mês... Eu quero que você não faça nada que eu não goste entendeu! É do meu filho que estávamos falando, entendeu?

-Não estou gostando do seu tom...

-Cala a boca e ouça: Se você fizer qualquer coisa com meu filho eu juro que...

Um disparo pode ser ouvido pelo parque que ele estava, mas nenhum atirador por perto. A bala havia sido disparada de um dos prédios que ficava em frente ao parque. Não de uma janela ou cobertura mas da escada de incêndio na lateral.

O atirador envia uma mensagem.

~*~

-Adeus... Velho amigo. - Disse desligando a chamada.