Capítulo 49: As últimas raposas. Mãe e amigo.

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O'Connor ainda sem nenhuma pista clara foi até um bar próximo a Kur chamado Boca do Lobo.


-Vai querer o que?


-Água.


Com o passar do tempo o balconista foi tomando curiosidade do rapaz:


-Você está com uma cara ruim.


-Não é como se isso tivesse importância pra você.


-Verdade. Mas não é como se eu tivesse coisa melhor pra fazer por aqui.


O velho fez com que ele se sentisse confortável ali para falar:


-Estou procurando por uns criminosos de alto nível que podem estar envolvidos em todo crime organizado da cidade ou pior.


-Pior? O quanto?


-Sim pior. Talvez até maior.


-Maior quanto?


O'Connor pensou e esbugalhou os olhos:


-Talvez grande o bastante para todo o estado!


-Vocês da polícia me surpreendem com suas deduções. Vocês pensam até nas coisas menos prováveis! –Foi sarcástico.


-Faz parte do nosso trabalho: Pensar em todos os detalhes. Pensar em todas as soluções. - Disse confiante e orgulhoso.


-O que você daria por uma pista?


O'Connor adotou uma postura mais séria:


-Isso depende de quem está oferecendo.


-E o que você faria quando os pegar, detetive?


-Vou fazer questão de que minha própria pessoa pinte as paredes da cela deles!


-Parece que você é a nossa salvação. Da justiça. –Ainda sarcástico.


~*~



Eu não acredito que esse moleque dormiu em casa. Ele não tinha várias responsabilidades?


-Lucy, querida, eu fiz esse café para você.


E ele é todo gentil. Todo cuidadoso, parece um pouco com o As, mas o As é mais velho e menos grudento. Ele me olha como se estivesse esperando algo de mim, todo sorridente e bobo.

O meu DemônioOnde histórias criam vida. Descubra agora