O'Connor ainda sem nenhuma pista clara foi até um bar próximo a Kur chamado Boca do Lobo.
-Vai querer o que?
-Água.
Com o passar do tempo o balconista foi tomando curiosidade do rapaz:
-Você está com uma cara ruim.
-Não é como se isso tivesse importância pra você.
-Verdade. Mas não é como se eu tivesse coisa melhor pra fazer por aqui.
O velho fez com que ele se sentisse confortável ali para falar:
-Estou procurando por uns criminosos de alto nível que podem estar envolvidos em todo crime organizado da cidade ou pior.
-Pior? O quanto?
-Sim pior. Talvez até maior.
-Maior quanto?
O'Connor pensou e esbugalhou os olhos:
-Talvez grande o bastante para todo o estado!
-Vocês da polícia me surpreendem com suas deduções. Vocês pensam até nas coisas menos prováveis! –Foi sarcástico.
-Faz parte do nosso trabalho: Pensar em todos os detalhes. Pensar em todas as soluções. - Disse confiante e orgulhoso.
-O que você daria por uma pista?
O'Connor adotou uma postura mais séria:
-Isso depende de quem está oferecendo.
-E o que você faria quando os pegar, detetive?
-Vou fazer questão de que minha própria pessoa pinte as paredes da cela deles!
-Parece que você é a nossa salvação. Da justiça. –Ainda sarcástico.
~*~
Eu não acredito que esse moleque dormiu em casa. Ele não tinha várias responsabilidades?
-Lucy, querida, eu fiz esse café para você.
E ele é todo gentil. Todo cuidadoso, parece um pouco com o As, mas o As é mais velho e menos grudento. Ele me olha como se estivesse esperando algo de mim, todo sorridente e bobo.
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O meu Demônio
Romance"Não tenho muito que contar, mas o que puder irei dizer. Nunca quis que você passasse por isso. Nunca desejei..." "Não tem com o que se desculpar. Eu te amo e lhe aceito por inteiro. Queira ou não" obs: não consigo editar a historia antiga, repostan...