Capítulo 22: Agora seria a Guerra Santa?

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Último dia junto da família do As, toda aquela correria para o casamento parecia ter sumido em questão de minutos.


Ainda me lembro de quando fui pegar meu vestido...


~*~


Era um vestido simples, era pra ser bonito e simples, mas...


-Levi, eu...


Eu nem tinha como dizer mais nada.


-Eu sei eu sei querida, o mais simples e bonito vestido.



Eu estava sem palavras, era lindo! Incrível! Agora, simples? Meu deus:



-Ele tem um corte semi sereia, a saia é um pouco volumosa e é bordada em seda azul, o véu é longo e leve então você nem vai perceber a diferença, a sua mãe que me disse que você tinha muito busto e quadril então, escolhi um com decote e em forma da letra U, ele tem as alças um pouco largas por isso, para que não ficassem muito escondidos. As cores, bem é claro, branca, mas eu achei que um azul bebê fosse cair em você, e dá um contraste com os seus cabelos loiros.


Simples ele até que estava, mas o decote... Enfim, dane-se quem nunca viu um par de peitos antes na vida!


-Por que não fala da "cintura" pra minha filha. –Ela deu destaque a parte da cintura. Mas por que? Meus quadris não eram tão grandes assim, ou será que a gravidez deixou eles maiores? Eu devo ter passado dos 80, com certeza! –Não é, filhinha?


-É! Estou um tanto preocupada com isso. –Eu acho.


-Sua barriga não vai ficar apertada. Eu escolhi um modelo que não vai incomodar o bebê. –Ah, entendi. – A sua "cintura" não vai ser incomodada já que mesmo que o vestido tenha essas características, ele é o pouco folgadinho ai em baixo.


-Obrigada. Obrigada mãe, por tudo.



Certo, certo, eu sei que por mais que o vestido devesse ser simples, eu gostei, tipo, eu não acho que tenha coisas especiais nele, mas, ele foi escolhido com carinho pela mãe do As, então isso é o que o torna ele tão especial.


~*~



A cerimônia contava com áreas para os convidados, que ficavam ao redor do altar, era no jardim sul com 250 hectares da residência das duas famílias. O caminho até o altar contava com um tapete em tons vermelho- vinho. Os bancos ao redor eram de Sucupira. Uma árvore local de troncos retorcidos, a mesa era decorada com pratos de porcelana, taças de hastes curtas e bojos compridos e talheres de platina. Serviam Bragioli e Bigilla, de sobremesa eles serviam Pastilá, um delicioso bolo de maça.

O meu DemônioOnde histórias criam vida. Descubra agora