Capítulo 33: Canto ou conto

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Eu estava tendo uma bela noite de sono em casa até que o espírito da tristeza desceu à Lucy. Não parava de chorar até quando dorme...


Pois bem, se for pra chorar eu não vou querer ouvir, e desenho não tem nessa hora da noite pois bem, o jeito é terminar as coisas que ficaram atrasadas.


~*~



Passos rápidos nos corredores me faziam revirar na cama, o que está acontecendo... O que me fizeram... Nada... Não consigo me concentrar.


"Não tem cego pior do que aquele que reze por teus pecados na hora e assim os declaro marido e espírito santo, amem..."


Um lugar esbranquiçado, uma escola, um pesadelo, um hospital, uma garotinha, uma mãe, um irmão, um homem um bebê...


Ta tudo misturado...


Calma Lu, se concentra: Escola.

-Olha a garota que chora! –Deboche de crianças

-Por que falam isso?... Eu não fico chorando... – Lamento da menina 


Para o próximo Lu: Pesadelo.


-Caia fora de minha casa sua indulgente! Com quem acha que está dizendo garota estúpida? –Dizia o general

-Desculpe pai... –Lhe é acertado um tapa no rosto

-Para que fazer isso seu bruto? –As frívolas palavras de alguém prescindível 


Não chore, para o próximo. Hospital:

-O que ela tem?

-Pânico –Palavras de um juiz de pecúlio Eis a sentença! 


Garota:

-Ouvi dizer que ele é problemática, ataques de raiva? –O passatempo do mordomo

-Pior... Ataques de fúria- O trabalho da faxineira

-Sou tão feliz, alegre, triste, confusa... O que eu fiz de ruim para que sejam assim?


Triste infância. Mãe

-Desculpe, eu não pude fazer nada... Nada para te proteger. –A encarnação de Judas

Não posso culpar.



Irmão:

-Vamos sair?

-Não posso existir?

-Não pode ceder também ... Vem- Assim fez o coveiro

Ele foi o único que se posicionou no conflito e recebeu a primeira bala.


Homem:

-Diga-me seus pecados, diga-me seus medos. Aprecio riquezas e bom gostos tão sofisticados quanto seu guarda roupa, já fui junto a você visitar o czar e a levantei de baixo do chão durante o Blitzkrieg e construirei a escada que você não quis para o empíreo. –Sugeriu o estranho

-Leve-me tinhoso –Aceitou a precita 

Meu amor protetor. 


Bebê:

-Mãe? Por que a senhora está triste? Não perca teu tempo aqui, volte para quem sente sua falta. – Voz da indulgencia

-Filha...

Senti o gosto do remorso entro os meus lábios de mel.



~*~



Acordei com um susto e notei que escorriam lagrimas de meu olhos. As não estava ali e sai do quarto.


Ainda meio tonta, fui caminhando pela casa e fiquei pensando no sonho que eu tive:


-As?


-Lu? Está meio tarde não acha?


-Você também está acordado cabeção. O que ta fazendo?


-Preparando minha excursão em Kur.


-Vai quando?


-Hoje.


-Vai me deixar sozinha?!


-Não. Teve um pesadelo?

-Foi um sonho, um sonho que começou com o isolamento, segui por exclusão e terminou em alegria. –Disse sorrindo.

-Que bom... Lu volte a dormir, vou guardar essas coisas e volto pra cama também.

-Ok, bom noite.

-Boa noite.


Aquele sonho... Não saia da minha cabeça. Era como um chiclete... O que foi isso?

O meu DemônioOnde histórias criam vida. Descubra agora