Capítulo 51: A arte da Guerra. Saudades.

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Kuro teve que ir embora, afinal ele ainda tinha as suas responsabilidades, né. 


Eu não sei, não sei o que pensar ou o que dizer. As sempre tão cuidadoso foi tropeçar justo agora? Tem algo diferente dessa vez. Era final de domingo e eu estava indo para a delegacia 



Na delegacia entrei com ela em meus braços apressada, me disseram coisas muito supérfluas e não estava satisfeita. As estava em uma das celas batendo as mãos na parede ao ritmo de alguma música:


-As.


-Lucy. Eai tudo bem?


-Tudo, nada muito diferente.


-Que bom. Aconteceu alguma coisa Lu?


O fato de você star preso é irrelevante não é As?


-Hoje nós três fomos surpreendidos em um estacionamento do shopping. E acho que mais nada.


-Vejo que vocês duas estão bem. E Kuro?


-Foi pra casa. Uma coisa estranha: Um dos agressores foi morto a tiro, mas nenhum de nós estávamos armados.


Não acho que é seguro falar isso em uma delegacia, mas tecnicamente não admitimos nenhum assassinato, apenas ter presenciado um.


-Deve ter sido Anauel.


-Quem?


-Longa história. Digamos que ela é uma amiga de longa data.


As não percebeu que eu estava irritada com ele ter sido preso.


-Estou brava.


-Comigo?


-Sim, você está ai. –Me referi a cela.


As riu:


-Olhe e aprenda Lu. A qualquer momento serei libertado.


Fiança? Não demorou muito até que... Tá demorou uns minutinhos sim, mas As foi solto. O chefe de polícia foi pessoalmente abrir a cela, ele era um homem marcado pela obesidade bem moreno, calvo, e de barba curta:


-Senhor Maledictus, você está livre. As errôneas acusações foram retiradas.


A polícia errou? Aonde?! Estão totalmente corretos em prender alguém como ele. Coloquem de volta na cela!


Ao sairmos da área das celas fomos até a parte onde os policias ficavam em seus escritórios para pegarmos os pertences que estavam com As.


O meu DemônioOnde histórias criam vida. Descubra agora