Os segredos de Gaara

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Sabaku No Gaara

"que eu precisava me abrir mais para o mundo e para novos sentimentos."

A frase ficou em um looping eterno sendo repetida em minha mente, aquela doce voz dando enfoque no "novos sentimentos." Me causando arrepios por todo o corpo, fazendo desejá-la de diferentes maneiras e posições.

Raiva, ciúmes e aflição de ver meu irmão com ela. Claro que Kankuro seria uma opção melhor, ele sempre foi bom, não impuro como eu ou malicioso como Temari. O mais comunicativo de nós, com um senso de humor inabalável e um senso de justiça estoico. Várias garotas da vila corriam atras dele desde muito novo, ele poderia ter quem quisesse. Mas é claro que ele iria querer ela...

O que ninguém sabe, nem mesmo meus queridos irmãos, foi sobre meu crescimento pessoal. Depois que fui nomeado Kage as coisas mudaram muito, conquistei o respeito da aldeia assim como mais atenção sobre minha pessoa. Essa atenção era em sua maioria do publico feminino, um mês após minha posse, houve uma aproximação repentina.

Pakura era uma mulher 6 anos mais velha que eu, muito bela e segura de si, era uma heroína da nossa vila que infelizmente veio a falecer durante uma missão. Foi ela que me apresentou os diferentes prazeres da vida e ajudou a me descobrir.

Venha Kazekage-sama, permita-me mostrá-lo meus brinquedos.

Sempre soube desse meu lado... peculiar, quase sádico, ainda mais quando jovem onde tinha uma errônea sede por sangue e morte. É claro que esse tipo de sentimento não me pertence mais, porém descobri que entre quatro paredes posso ser um pouco daquele antigo Gaara, um amante possessivo e dominador.

Você não precisa se segurar quando está comigo Kazekage-sama, eu gosto de dor.

Ela me ensinou a usar artefatos durante o sexo assim como técnicas para aumentar o prazer da mulher durante o ato. Ao longo dos nossos momentos juntos percebi como gosto de ter ser chamado da maneira formal na cama. Nunca tivemos uma definição para nossa relação, apenas nos encontrávamos duas vezes por semana durante 3 meses antes dela sair para sua missão.

Em uma determinada noite adentrou em meu quarto pela janela carregando um pergaminho de transporte. Não trocamos uma palavra sequer, ela invocou os objetos do pergaminho e se despiu e se deitou na cama.

Descruzei os braços e saí da penumbra do canto do quarto, satisfeito por vê-la já nua na cama. Poupava trabalho para mim, parei no pé da cama, aproveitando a claridade noturna da janela feita pela luz da lua e coloquei-me á acariciar o seu tornozelo.

Abri lentamente suas pernas, aproveitando sua posição de bruços, eu as afastei até terem o espaço certo para caber o separador. Coloquei-o, prendendo-o em seus tornozelos. Peguei as cordas, envolvendo-as em seus tornozelos e amarrando-os no pé da cama

Sentei-me na cama e deixei a devassidão conduzir a minha mão até sua coxa exposta. Seus pelos se arrepiaram contra a minha palma e Pakura manteve o olhar parado em mim. Acariciei a sua coxa, descendo até o seu joelho. Ergui a mão e dei um tapa forte em sua bunda. O estalo ressoou pelo quarto.

Arrastei a mão para baixo do seu corpo, enveredando os dedos pelo seu ventre até tocar nos seus grandes lábios. E eles estavam tão molhados. Rocei a ponta do meu dedo no seu clitóris, que estremeceu e inchou contra o meu toque, ela gemia, porém como de costume não pronunciou uma sequer palavra. Até que...

— O que o anal é para você? — ela perguntou, me pegando de surpresa. Encarei-a.

— Completo domínio e algo desconhecido por mim até o momento. — Fui franco. — O que é para você?

Amar se aprende amando- GaasakuOnde histórias criam vida. Descubra agora