cem +37 - Reta final

2.2K 133 12
                                    

AYLA. horas mais tarde...

Entrei no quarto tentando fazer o mínimo de barulho possível, usando a lanterna do celular pra olhar para onde eu pisava, mas tomei um susto quando encontrei Gabriel deitado de bruços mas olhando algo no celular.

- Preto!

- Eu vim agora do quarto da Giu, ela tinha feito uma bostinha fedorenta do caralho, demorei quase meia hora pra limpar tudo!

- Vazou?

- Porra, tu nem imagina. - ele falava abafado ainda, eu me sentei na ponta da cama pra tirar os saltos e ele acendeu o abajur que ficava na cabeceira. - Foi legal?

- Aham... Tranquilo. - me livrei do primeiro salto e o olhei, ele tinha virado o rosto na minha direção e encarava como eu mexi no pé, tentando me livrar do fecho do outro.

- Tá bêbada?

- Eu parei de beber tem umas duas horas.... Merda! Não sai!

- Bota o pé aqui. - bateu na cama e ele já tinha virado, estava meio que sentado, eu me virei, botei a perna em cima da cama e ele abriu o fecho sem nenhuma dificuldade.

- Valeu, gatinho! Vou só tomar um banho. Vai dormir agora? - eu já tava mais próxima dele e selei sua boca.

- Não, tu vai amamentar três hoje! - eu gargalhei da cara dele e ele acabou rindo junto, levantei da cama ainda rindo e o idiota bateu na minha bunda.

- Tu é muito idiota, cara.

- Ué, amor. Você disse lá naquele vídeo que não tinha amamentado três ainda. Já passou a quarentena, tá ligada né?

- Ridículo cara. - eu tava botando a mão na boca pra não gargalhar muito alto e acabar acordando alguém. - Lembre-se que eu acabei de parir, não pode sair me fodendo de qualquer forma.

- Porra nenhuma. Tá maluca? Nem tu aguenta filha, sai dessa. Bora, toma o banho logo aí.

GABRIEL...

Deixei o celular de lado quando percebi que a Ayla tava demorando muito e fui para o banheiro, abri a porta e ela tomou um susto e se tampou com a toalha.

- Gabriel! Sai daqui cara! - ela se enrolava mais ainda na toalha e e tentava me empurrar para fora. Eu não entendi.

- Ué, amor. Para de graça. Vim tomar banho com você.

- Gabriel, não. Vai pra lá. Me espera lá e não liga luz nenhuma. - ela tava ainda tentando me empurrar mas eu travei o corpo, botando mais peso e puxei ela pelo quadril. - Para!

- Que foi, amor? Para de bobeira, vem, tira isso e vamo voltar pra dentro do box.

- Não dá. - ela bateu de leve na minha mão quando eu tentei puxar a toalha e segurou o pano com mais força.

- Ayla, a gente sempre tomou banho junto. O que tá rolando?

- Não quero, hoje não. Vai, volta lá pro quarto. - ela desviou o olhar do meu e eu respirei fundo.

- É aqueles comentários, não é? Você tá assim por causa dos comentários lá nas postagens. - perguntei já afirmando e ela continuou sem me olhar. - Eu vi... Fiquei puto, coisa escrota do caralho!

- Não estão errados, né? Eu tô horrível. Nem era pra tá naquele cropped e saia jeans. - Ela comentou baixo e eu puxei o rosto pra mim.

- Se tu chorar eu vou fazer o maior barraco naquele Instagram. Não faz isso.

- Para, Gabriel. É sério, sai daqui. - resmungou já quase chorando e eu neguei, prendi ela mais em mim. - Me deixa terminar minhas coisas e eu vou deitar lá contigo.

- Não! Eu quero um banho contigo, bora vai. Tira isso. - segurei na toalha e ela negou. - Cê é maior gostosa pra mim amor, eu não tô ligando pra nada do que eles falam. Tira vai.

- Gabriel, não quero!

- Olha pra mim aqui. Você tá mesmo incomodada com teu corpo ou só parou pra pensar nisso quando viu os comentários?

- Os dois!

- Tá mentindo. Até ontem você tava dormindo do meu lado só de calcinha e hoje eu não posso te ver pelada?!

- Gabi... - Ayla choramingou e eu neguei, selei sua boca e ela respirou fundo. - É melhor a gente deixar isso pra depois, outro dia, tá?

- Ô amor, a gente ficou junto depois do Gael e você nem tinha chegado no fim da quarentena. Eu não ligo pra nada disso não, eu só quero ficar contigo. - botei os cachinhos molhados para trás e ela suspirou. - Você é minha mulher, mãe dos meus filhos e acabou de me dar a minha menina. Eu te amo porra, eu não quero saber de nada. Se você ainda se recuperou ou não do peso da gravidez e depois se você quiser, eu posso treinar junto contigo. Eu te ajudo. - beijei sua testa e desci para as pálpebras e cheguei na sua boca, selando e repuxando o lábio inferior. - O que você acha, ein?

Ela assentiu devagar e eu selei sua boca de novo.

- Me deixa tirar isso. Tá me atrapalhando. - segurei na toalha e esperei que ela tirasse a mão. Puxei o pano e o joguei de lado. - Vem cá.

Liguei o chuveiro de novo e a puxei para dentro do box, Ayla se molhou primeiro e eu a empurrei para encurralar na parede, passei a mão por dentro da sua nuca e segurei ali.

Deixei um selinho em sua boca e desci os beijos para o pescoço, entrando na lateral e subindo até o lombo da orelha, onde deixei uma mordida, passei a língua e voltei a boca para a dela. Ayla firmou uma das mãos no minha nunca e a outra estava agarrada no meu cordão. Me puxou para ela e iniciou um beijo.

AYLA.

A minha última transa com Gabriel tinha sido aquela que ele usou cubos de gelo. Eu não sabia que estava sentindo tanta falta dele até a boca dele me beijar com tanta vontade, como se pudesse me devorar só fazendo isso. Eu já sentia ele duro me encostando e isso já me deixava arfando de ansiedade. Ele passava a mão por minhas costas, apertando, subindo e descendo, apertava minha bunda e me prendi ainda mais nele como se eu fosse fugir no minuto seguinte.

Uma das mãos deslizou para a frente do meu corpo e ele abriu minhas pernas usando uma das dele de apoio, me fez um carinho bem devagar e eu acabei soltando sua boca pra gemer baixo, sentindo minha garganta arranhando. Eu revirei os olhos quando senti ele massageando meu clitóris e voltei a olhar pra ele.

Ele estava olhando concentrado para o movimento que a mão fazia em mim, a boca rosada estava entre-aberta e ele respirava quase arrastado. Ele voltou o olhar pra mim e mordeu o próprio lábio quando me ouviu gemer seu nome, sentindo dois dedos me penetrando.

E ele voltou com o corpo todo para perto do meu, a boca estava beijando meu queixo e a outra mão estava firme no meu pescoço. Ele subiu as sugadas até acima das minhas bochechas. Senti os dedos me pressionando mais e eu já estava sentindo meu corpo trêmulo.

- Caralho... Gabriel!

- Eu não vou conseguir esperar você gozar, amor. Preciso de você em mim.
- mas ele não parava os dedos, continuava me pressionando. Eu puxei o rosto pra mim e beijei sua boca com urgência chegando a morder com um pouco de força o lábio inferior quando deixei de beijar ele pra deixar escapar um grunido quando ele pressionou o polegar no meu clitóris, deslizando-o para cima e pra baixo, massageando devagar. - Quer gozar?

- Uhumm... - eu respondi num gemido rouco e deixei o rosto no ombro dele, a boca estava em sua ombro e eu arfei sentindo ele me esfregar mais ainda. - Gabriel...

- Linda, goza pra mim. Quero te comer toda molhada. - ele arrastava a boca sobre a minha mas não me beijava, desceu ela para o meu pescoço e me chupou ali.

Eu perdi todas as minhas forças quando atingi o orgasmo e ele me abraçou pelo quadril, me impulsou pra cima, e, eu não sei em qual momento ele abaixou a cueca mas, senti ele deslizando pra dentro de mim. Gabriel deixou o rosto cair no meio dos seios e soltou um palavrão arrastado.

- Eu não quero te machucar, mas você tá muito apertada, amor.

- Só se preocupa em me foder. - eu pedi mexendo meu corpo em cima dele e escutei ele soltar um caralho bem baixo.

E sempre que eu te procuro é pra me achar 》 GB9Onde histórias criam vida. Descubra agora