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Julie Molina
Eu estava dentro do táxi indo a destino da cafeteria mais perto de casa, a mais perto da faculdade e a que havia combinado com Taylor.
Eu estava até um pouco calma, apesar de meu coração estar batendo mais rápido que o normal, mas, para uma situação como aquelas, eu sendo alguém que havia passado por tantas coisas durante a última semana, estava realmente calma.
O taxista estacionou na frente do local e eu entreguei o dinheiro em suas mãos, agradecendo o mesmo e saindo do automóvel.
Olhei para o relógio prateado do meu pulso e ele marcava 16:05. Eu estava apenas 5 minutos atrasada, mas nada que fosse dar dor de cabeça em alguém. De longe eu avistei Taylor sentado em uma das mesas, de cabeça baixa e vestindo uma camiseta azul marinho.
Entrei no café e passei por várias mesas, chegando até ele. Quando eu me aproximei da sua, ele tirou seus olhos do celular e me olhou, abrindo um pequeno sorriso.
- Pensei que não viria. – Ele disse e eu puxei a cadeira, me sentando em sua frente.
- Eu sempre cumpro o que falo. – Falei.
- Bom saber. – Um sorriso divertido escapou dos seus lábios. – O que você vai querer beber? – Ele perguntou enquanto chamava o garçom.
- Frappuccino de chocolate. – Falei.
O garçom chegou na nossa frente com um pequeno celular em mãos, provavelmente ele anotaria tudo ali.
- Um Frappuccino de chocolate. – Taylor disse.
- Grande ou pequeno? – O garçom perguntou.
- Pequeno. – Respondi.
- E eu vou querer... Um Mocha Frappuccino. – Taylor disse e o garçom anotou, pedindo licença e se afastando da mesa. – E então...? – Ele perguntou e eu franzi a testa. – Está ansiosa pra querer saber o que posso fazer pra te ajudar a ver Patterson?
- Acho que é essa a razão pela qual estou aqui. – Falei.
- Não seja chatinha, Julie. – Ele resmungou. – Minta apenas que gosta da minha companhia.
- Oh, mas eu gosto. – Disse e Taylor gargalhou.
- Bem melhor agora. – Ele disse, relaxando o seu corpo na cadeira.
Sorri de canto.
- Então, eu espero que você não surte nem nada, tudo bem?
Assenti.
- O meu pai é um paparazzi. – Assim que ele disse aquela frase, eu engoli seco. Ao quadrado. Eu senti tudo revirar. Até a minha consciência foi pro saco. – Ele trabalha com isso, fez faculdade de fotografia e trabalha pra uma empresa muito grande onde corre atrás de artistas e tal. Não somos daqui, somos da Alemanha, mas tivemos que deixar tudo após o meu pai ser chamado pra esse emprego.
- Você tem mãe? – Foi a primeira coisa que eu perguntei. É sério, eu não iria perguntar se o pai dele já foi médico, isso seria meia burrice e loucura.
Taylor me olhou sem entender, mas respondeu:
- Sim, por quê?
Relaxei os meus ombros e um suspiro escapou dos meus lábios.
- Não, nada... – Falei. – Pode continuar.
- E então o meu pai recebeu a proposta de vim pra cá pra seguir vários famosos, ele tem a proposta de seguir por um ano Luke Patterson enquanto ele estiver em Los Angeles. Estamos há dois meses aqui e ele sabe basicamente onde aquele idio... – Quando ele ia continuar a frase, eu o repreendi apenas com um olhar e ele riu baixo, continuando: - menino anda.
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Daylight - Juke
FanfictionSeja mais calma e paciente, não desista assim tão fácil. Sua voz ecoava no meio das diversas outras que gritavam pelo meu nome na frente de um hotel ou na plateia de um show, mas você foi a única que teve a oportunidade de me fazer mudar. Por que e...