54- Ir para o estúdio

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Julie Molina

- Tchau querida. – Minha mãe dizia com lágrimas nos olhos enquanto se despedia de mim junto com Carlos e com o meu pai.

- Tchau mãe, tchau pai. – Falei.

Meu pai deu alguns passos na minha direção e colocou suas mãos na minha bochecha, me puxando pra mais perto dele e beijando a minha testa.

- Juízo, filha. – Ele disse. – Qualquer coisa me liga, ok?

Assenti.

- Ok pai.

Carlos se aproximou e me abraçou também. Agora eu vejo que apesar das nossas brigas – normal como irmãos – eu sinto a falta dele, aquela peste!

Então, eles entraram no carro e aceleram o próprio, buzinando e acenando pra mim. Dei as costas já avistando a minha universidade. Eram 7:58h e eles haviam me deixado na porta da faculdade para poderem voltar pra porta da faculdade para poderem voltar pra Nova York depois.

Flynn já me esperava na portaria e assim eu subi as escadas, encontrando com ela e a abraçando.

- Dormiu bem? – Ela perguntou.

- Sim, e você?

- Também. – Ela disse, sorrindo. – Jules, eu quase tive um treco ontem com o seu pai falando do Luke.

Comecei a rir.

- Imagine eu? Quase morri.

Ela riu enquanto subíamos para o bloco A.

- Se afaste de Luke. – Ela disse e eu a fitei. – O que foi? É sério, se o seu pai souber...

- Eu não posso me afastar dele apesar de que, não temos nada. Mas eu não posso deixá-lo assim.

Ela deu de ombros.

- Tudo bem, mas toma cuidado caso ele descobrir.

- Pode deixar. – Falei, entrando na sala junto com ela.

A próxima aula seria de Bioquimica Médica. Eu não gostava muito, mas a próxima prova seria dela, dali a dois dias e eu precisava prestar a atenção na aula.

Eu não sei o porquê, mas naquele dia Taylor nem se quer olhou para mim, me chamou, nem se quer me dei conta de que ele estava ali. Até achei estranho, mas a todo instante que o olhei, ele tinha seu olhar preso ao professor.

Assim que a aula foi finalizada, eu não quis sair da sala já que em dentro de 15 minutos o próximo professor entraria pra dar a sua aula. Me virei para o lado oposto de Taylor, ficando de frente para Flynn.

- O Taylor está estranho hoje. – Comentei em um sussurro.

- Estranho como?

- Sei lá, ele nem conversou comigo. Ele não deve estar bem.

- Não deve estar bem com você, né? Porque olha lá... – Ela apontou para o Taylor que estava do outro lado da sala conversando com uma menina e um menino da nossa sala e ele ria. Sim. Ria.

E assim que ele se virou e me viu olhando pra ele, ele deu um sorriso sarcástico e uma piscadela. Eu não sei porque, mas eu senti um arrepio percorrer todo o meu corpo.

- Ele é estranho. – Murmurei, me virando para Flynn.

Ela riu.

- Sei lá, não deve ser nada.

Dei os ombros.

Então, enquanto eu e minha amiga continuamos a conversar, notei uma movimentação estranha no corredor. Alunos de outro curso entrando na nossa sala, outros alunos saindo, pessoas diferente andando pelo corredor.

Daylight - JukeOnde histórias criam vida. Descubra agora