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Julie Molina

- Hum, ok. – Meu disse do outro lado da porta. – Vocês não vão sair às 15 horas? Faltam 20 minutos.

- Meu Deus! – Luke sussurrou e eu sai de dentro dele, pulando para fora da cama.

- Vamos sim pai, já estamos terminando. – Falei, pegando minhas roupas que estavam jogadas no chão e vestindo-as.

Meu pai não disse mais nada. Fitei Luke que vestia sua roupa rapidamente e fiz careta.

- Eu até queria tomar banho... – Mordi meus lábios. – Mas merda, não dá tempo!

Luke riu e vestiu sua calça.

- Quando chegarmos a gente toma. – Ele piscou. – Juntos.

Assenti, gostando da ideia.

Talvez Luke Patterson esteja me viciando nessa coisa de sexo.

Terminei de me vestir e prendi meu cabelo que estava até molhado por conta do suor. Olhei para minha cama e a metade das roupas que estavam fora da mala estavam amassadíssimas.

- Merda! – Sussurrei. – Eu vou ter que passar essas roupas quando chegar. – Disse, jogando o resto das que sobraram na mala.

Pat me ajudou fechando as malas. Ao todo haviam 5 malas de pé no canto do quarto.

Rapidamente, arrumei a cama que naquele momento até sem lençol estava. Olhei em baixo da cama para ver se não tinha alguma peça de roupa perdida e ri ao ver uma calcinha minha, então a peguei e a joguei dentro da única mala aberta, notando que todas as peças de roupas já estavam separadas. Fechei a última mala.

- Tudo bem... – Sussurrei. – Agora é a hora de encarar meu pai.

Olhei para Luke que estava sentado na cama colocando seu tênis. Assim que ele finalizou, ficou de pé e puxou a minha cintura, colando os nossos lábios. Me separei dele rapidamente, pegando minha sapatilha e vestindo-a.

- Estamos cheirando a sexo? – Perguntei, puxando a gola da minha blusa e cheirando a mesma.

- Cheirando a sexo? – Pat perguntou, franzindo a testa.

- É! – O fitei. – Se o meu pai desconfiar...

- Jules, relaxa! – Luke disse. – Ele não é burro, ele sabe que a gente... transa!

- Luke! – Bati no seu ombro.

- O que foi? – Ele riu.

- Ele não sabe.

Patterson riu, revirando os olhos.

- Tudo bem, amor. O seu pai é bobão o suficiente pra achar que eu e você ficaríamos trancados no seu quarto pra brincar de médico.

- Talvez. – Mordi meus lábios e ele riu.

- Ok, é melhor irmos. – Ele olhou para a tela do celular. – Em 10 minutos o jatinho chega.

Assenti, pegando duas malas e andando com as mesmas até a porta. Abri e soltei um suspiro nervoso, olhando pra trás e vendo Luke pegar as outras duas malas.

Olhei pela última vez para o meu quarto. Talvez última vez fosse dramático demais, mas eu não voltaria tão cedo.

Saí do mesmo, puxando minhas duas malas e indo em direção as escadas. Eu podia ouvir Luke vindo atrás de mim puxando mais duas e pelo andar de cima eu conseguia enxergar meus pais na sala. Meu estômago se revirou.

Desci as escadas e assim que cheguei no último degrau, coloquei as malas no chão. Luke fez o mesmo, voltando a subir as escadas. Lhe fitei com a testa franzida e ele disse:

Daylight - JukeOnde histórias criam vida. Descubra agora