Por trás dos seus olhos -mitsuya Takashi-

05 - pirralha

S/N pov on:

Eu estava a alguns minutos fitando o teto branco do meu quarto, tava moh intediada, não tinha nada pra fazer pensei em ir maratonar algum anime, mais até pra isso eu tava com preguiça.

___vamo lá S/N! -falei comigo mesma ao me levantar da cama.- vamo comer alguma besteira na rua -nem me importo em trocar de roupa, apenas pego meu celular e carteira, em cima da mesa que tinha na porta do meu quarto e saio descendo rapidamente a escada.

Ao chegar na porta eu a abro de vez e logo me deparo com uma figura feminina, que de tanto pequena, quase a derrubei. A criança me olhou da cabeça aos pés, como se tivesse procurando alguma coisa, eu não falei nada, apenas continuei a observando pra vê até aonde aquilo ia dar.

A menina tinha cabelos castanhos escuros e olhos da mesma cor, os cabelos estavam amarrados no estilo Chiquinha.

Ela não parou de me olhar por nenhum segundo sequer ela parecia ler minha alma e saber de todos os meus pecados. Eu nunca gostei de crianças e nem nunca odiei, nunca tive contato direto com uma, então não sei bem o que falar ou como interagi com essa pirralha.

___Que?! -perguntei com a cara mais neutra que eu tinha.

___eu tenho um problema -ela começou a falar.- eu fiz uma coisa muito ruim

___essa coisa me afeta? -perguntei simples e ela apenas balançou a cabeça em negação.- ótimo, então sofra em silêncio. -a respondir e comecei a andar em direção a rua.

___espera tia -ela gritou, vindo atrás de mim, eu ouvir mal, ou essa pirralha me chamou de "tia", ela tá pensando o quê?. Não a respondir nada, apenas continuei a andar, mais a pirralha insistia em me seguir.

___cacete! O que tu quer garota? -perguntei já impaciente assim que parei e virei pra encarar a garota.

___me ajuda tia, por favor -ela pediu fazendo olhos de cachorro abandonado.

___esse truquezinho barato não funciona comigo não. -voltei a andar e a criança ainda me seguia.

___vai por favor...não é nada difícil -ela pediu mais uma vez e aquilo já estava me enchendo o saco.

___tá pirralha, o que você fez e com o que exatamente você quer ajuda?

___eu comir o meu sorvete como sobremesa e acabei comendo o do meu irmão mais velho também, eu queria comprar outro pra ele, pois eu não quero que ele fique triste quando voltar da reunião da toman. -olhei pra garota completamente incrédula, pois eu pensava que era algo mais grave, e o que caralhos era "toman"!? Não perguntei nada sobre isso pra garota, pois não me importava nem um pouco.
Com o passar dos segundos eu pude ver algumas lágrimas caindo, molhando o rosto da pequena. "Ai que merda!" Foi o que eu pensei.

___tá pirralha eu ajudo, mais pare de chorar, senão eu desisto -eu me agachei pra ficar do tamanho da menina e limpei suas lágrimas.- isso, pare de chorar, eu vou te ajudar, uma mulher nunca deve chorar!

___o-obrigada -ela agradeceu de um jeito fofo e com um sorriso lindo no rosto.

___primeiro de tudo, qual o seu nome pirralha?

___Mana...prazer -ela respondeu seriamente e me estendeu uma das mãos o que me fez soltar uma risada nasal e apenas tocar a testa da garota com dois dedos, por que eu fiz aquilo? É, eu também não sei, foi bem involuntário e quando eu percebi já tinha feito. A criança tocou a própria testa e ficou olhando pra mim com os olhos brilhando de felicidade.

___qual o sabor do sorvete pirralha?

___tia o sorvete era de... -antes da menina terminar de falar, eu a interrompir.

___para de me chamar de tia, me chame apenas de S/N

___eu só vou parar de te chamar de tia, quando você parar de me chamar de pirralha -ela disse, fazendo birra.

____nem pensar! Você me chama de
S/N e eu te chamo do que eu bem querer, agora fala o sabor do sorvete.

____flocos -ela respondeu simples e eu arregalei os olhos, pois o sorvete desse sabor era muito difícil de ser encontrado aqui em Tokyo, mais eu prometi pra pirralha que compraria a merda do sorvete e assim eu vou fazer!

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Já se passavam das 15 horas e havíamos andado muito, eu já até perdir a conta de em quantas sorveterias passamos e não encontramos a merda do sorvete de flocos, Mana sempre tomava um sorvete a cada três sorveterias que passavamos, aquela menina queria me falir certamente. Em um certo horário ela quiz parar num parque para brincar e eu neguei, mais ela insistiu muito e minha cabeça já estava começando a doer quando eu concordei em parar na merda do parque. Ela brincou por alguns segundos e depois me obrigou a brincar na balança com ela, o que me fez sair tonta. Enquanto tentava me recuperar da minha tontura eu avistei uma sorveteria bem perto dali e chamei mana para irmos dar ums olhada. Assim que chegamos lá, eu pedir a mana que me esperasse do lado de fora da sorveteria e assim ela fez. Ao entrar na sorvete a primeira coisa que encontrei foi o bendito sorvete que estávamos procurando e assim o comprei e logo sair da sorveteria.

___e aí achou? -ela perguntou esperançosa assim que me viu passar pela porta. Eu fiz uma cara de tristeza o que deixou a pequena triste.

___eu, achei! -falei anciosa e entreguei o sorvete pra pequena, que veio até mim e pediu pra mim me abaixar e assim o fiz. Ela me abraçou fortemente e depois me deu um beijo na bochecha o que me fez abrir um sorriso bobo.

___obrigada S/N-chan! -ela agradeceu com os olhos brilhando.

___tsk, tanto faz, o que importa é que você vai me deixar em paz agora -me fiz de durona e me levantei.- eu pedir um Uber e ele já tá chegando.

Me sentei na calçada junto com mana e esperamos o Uber chegar. A pequena acabou dormindo pouco antes do Uber chegar, e eu tive que a pegar no colo, e ela foi dormindo da sorveteria até minha casa, onde eu acordei para me dizer onde era a casa dela.

Estranhamente a casa era do lado da minha, eu a levei até lá e antes de tocar a campainha, mana abriu a porta e me puxou pra dentro, ela pediu para que eu guardasse o sorvete e a levasse para o quarto e assim eu fiz.

(....)

___vai S/N, me conta uma historinha por favor -mana pediu pela quarta vez, me fazendo revirar os olhos.

___era um vez uma criança chata que era muito insuportável e ela foi dormir, fim -falei sem enrolação.

___não vale tia! Conta uma de verdade!

___tá garota, mais antes eu preciso ir no banheiro.

___é a primeira porta aqui do lado -mana falou e eu sair do quarto dela indo até o banheiro, o plano era ir no banheiro e vazar dali o quanto antes.

Eu entrei na porta que mana falou e acabei entrando num quarto enorme, ele estava escuro, então não pude o ver direito. Mais ao olhar pro lado, percebir vários livros e não acredito! Mangás, tinha de todo tipo, eu me aproximei mais e pude ver mais de perto todas aquelas obras de arte. Ao olhar pra um outro canto específico, eu notei uma máquina de costura e alguns papéis e cadernos ao lado dela, assim que ia me aproximando pra vê esses cadernos a luz se ascendeu do nada. "FUDEO" eu pensei.

___muito bonito, entrar no quarto dos outros sem permissão -uma voz masculina não muito estranha surgiu, bem pertinho do meu ouvido o que me fez arrepiar. Ao me virar pra encarar quem era, me deparei com uma surpresa horrível.

___VOCÊ?! -falamos em uníssomo.

(....)
Autora on

Ia fazer essa fanfic do mitsuya? Não, porém ele tava no rascunho então resolvir postar logo, pq estou apaixonada por essa fanfic 🤩