Contando a ela.

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Já estava dormindo quando os gritos do meu pai me acordaram estava meio desnorteada sem saber o que estava acontecendo.

-O que foi papai já estou indo.

Levantei da cama colocando o meu Robe sobre a minha camisola e atendi a porta antes que ele a derrubasse tamanha a violência das batidas.

-Abra logo Helena preciso falar com você.

-Calma já abri pronto.

Eu o olhei e ele estava péssimo.

-Ah papai bebendo de novo.

-Ei pare com isso preciso te falar uma coisa.

Eu olhei para ele aguardando eu sabia que ele tinha perdido no jogo era sempre assim quando ele perdia, mas nada me preparou para o que ele me diria.

-Olhe amanhã Alexandre Gamarra vira aqui.

-E o que você perdeu agora não me diga que é a casa por favor papai?

-Bem eu estava ganhando mas depois comecei a perder e a casa área nosso último bem eu não podia voltar para casa sem um teto só que filha olha eu não pude fazer nada eu não queria, mas Alexandre vai nos deixar na rua.

-Ele não pode fazer isso eu falo com ele o senhor não está bem isso é um vício precisa de tratamento temos que conseguir sair dessa eu vou trabalhar mais amanhã eu irei implorar para ele deixar pelo menos a casa é da mamãe tem as coisas dela o seu jeito em cada canto não podemos perder ela.

Nessa hora meu pai caiu chorando no chão e eu abaixei tentando confortado ou esganar ele eu não sei qual pesava mais até que ele falou.

-Filha me perdoa por favor Alexandre não vai nos tirar a casa.

- Não vai, eu não entendo o senhor disse que ele vira amanhã.

-Sim ele vira mas é par te ver.

Eu fiquei meio sem saber o que dizer e me levantei.

-O que o senhor fez?

-Eu não podia perder a casa então quando ele me pediu para casar com você para perdoar a dívida eu não pude dizer não.

-Então o senhor me vendeu.

Aquelas palavras pareciam ácido na minha boca eu fui me afastando o mais rápido que pude dele eu estava enojada e com raiva as lágrimas caiam do meu rosto e eu as limpei com nojo e desespero como ele pode fazer isso comigo nunca esteve tão presente na minha vida mas nunca imaginei que me venderia para esse homem e quem era esse homem além de ser rico eu não sabia nada sobre ele e se ele fosse um homem terrível pus a mão na cabeça tentando me firmar e me fechei no quarto ele bateu na porta mais algumas vezes, mas eu apenas escorreguei no chão e chorei até não ter mais lágrimas apenas os soluços eram ouvidos.








Prisioneira da paixãoOnde histórias criam vida. Descubra agora