Abaixando a cabeça

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Helena

Ao longo dos últimos meses parei de lutar eu não tinha forças para fazê-lo não era como se tivesse sido forte primeiramente assinei aquele papel dando a posse da minha vida a esse homem me tornei uma posse apenas tinha agora um quarto só para mim e roupas e jóias caras, mas era apenas coisas que nada significavam para mim respirei fundo tentando sair daquele quarto, mas não conseguia acabei ficando novamente trancada olhando para o nada esperando o tempo passar Alexandre não se encontrava e para mim era sempre um alívio quando ele não estava minhas contusões recentes se encontravam em partes que não podiam ser vistas mas todos sabiam o que acontecia ali só não davam a mínima por isso.

Alexandre

-Onde está sua mulher vai trazê-la a festa hoje ou pretende esconder ela por quanto mais tempo ?

Eu olhei para um de meus sócios Rodrigo Peixoto avaliando sua pergunta.

-Ela está começando a se adaptar ao casamento, faz apenas alguns meses que casamos e minha mulher é um pouco tímida.

-Eu entendo, mas vou levar minha mulher assim como os familiares de todos estarão na festa ela pode fazer alguns amigos e se enturmar.

-Vou ver sobre isso.

-Ok vou indo Alexandre.

Marcelo sempre foi estúpido e louco pela esposa, mas o que ele falou fazia sentido Helena estava mais maleável talvez eu pudesse mostrar aos outros a mulher que eu tinha apesar de tudo ela era incrivelmente bela de fazia inveja em muitos cheguei em casa e uma das cozinheiras estava terminando o almoço.

-Aonde está Helena?

Ela me olhou com um ar julgador, mas não discutiu nada.

-Esta no quarto senhor Alexandre como sempre.

-Ok termine logo isso aí.

Subi as escadas e fui até o seu quarto depois de muito choro e lágrimas dei um quarto só para ela mas essa foi a única excessão que fiz ela estava lá como sempre perdida em pensamento.

-Quero que você se apronte para hoje a noite às sete, coloque um dos novos vestidos de festa Se arrume bem bonita sei que você pode fazer alguma coisa para colocar cor nessa sua cara pálida.

Ela continuou olhando ao nada e eu ergui seu rosto com raiva meus dedos já ficaram marcadas no seu rosto e eu a empurrei com raiva.

-E não esqueça de cobrir isso.

Ela apenas me olhou.

-Fale entendeu?

-sim.

Sai de perto dela antes que a marcasse de uma forma que não houvesse mais como cobrir meia hora depois ela desceu as escadas.

Helena

Desci as escadas tentando não olhar no olhos dele, mas no chão ele veio perto de mim e apertei as unhas na mão com força para não me encolher a sua presença perto de mim.

-Vamos eu não vou te esperar a vida inteira.

Peguei seu braço como uma esposa obediente e nós conduzimos a festa.

Continua...

Prisioneira da paixãoOnde histórias criam vida. Descubra agora