Correndo atrás parte 2

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Helena

A volta para casa foi melhor do que a vinda estava com saudades dos nossos filhos e Adrian estava se esforçando muito para me agradar entendi o que aquela mulher estava tentando fazer e não era se divorciar  e sim roubar o meu marido Jorge Luiz e Samantha voltaram antes e nós de carro já que eu teria que retornar com ele para casa.

-Você vai dirigir o caminho todo?

- Não se preocupe amor você já fez muito vindo aqui.

-Sera que as crianças estão se comportando?

Nós nos olhamos e sorrimos.

- Não.

- Não.

O caminho conversamos sobre nós e que precisávamos separar um tempo para estarmos juntos que além de sermos pais também éramos o amor um do outro, logo recebi uma ligação de Sam parece que  estavamos certos e nossos anjinhos estavam dando muito trabalho principalmente nossas princesas.

Algumas horas depois chegamos a casa da mãe de Sam eles estavam esperando na frente nos descemos e eu já vi os foguetes correndo de um lado para outro.

As duas mandavam nos demais era incliveu peguei minhas princesas e os meninos pararam é Eloá e vitória eram fogo puro imagino como a mãe de Sam ficou nesses dias com essa creche em casa agradecemos muito aos dois e levamos nossa família para casa quando chegamos em casa eles estavam caindo de sono tiramos um por um do carro e levamos para dentro nos nonós nos dividimos e fomos dar banho neles quando estavam limpinhos e trocados estávamos exaustos.

-Eu estou cansada, mas estava com saudades dessa bagunça.

Depois de um jantar simples a base de uma macarronada eles dormiram e eu pude sentar no sofá ao lado de Adrian.

-Hum! bom estar nos seus braços.

-Eu sei sou o melhor travesseiro do mundo.

Eu ri estava cochilando nos braços dele minhas pálpebras fecharam, quando seu telefone começou a tocar.

Ele olhou e não atendeu.

-Quem é?

Adrian ficou em silêncio e eu peguei seu celular e vi o título da chamada secretária olhei para ele.

-Eu não quero falar com ela.

Eu atendi a ligação e escutei o que ela iria falar:

-Adrian olha eu sinto muito a forma que eu tratei sua mulher eu prometo ficar no meu papel apesar de gostar de você, não me mude para outra filial e aquele advogado não é tão bom como você. Adrian me responda por favor.

Eu desliguei o telefone mas ela voltou a ligar.

-Me faz um favor Rafaela? Pare de ligar para o meu marido e é melhor aceitar ficar na filial se não gostar peça demissão e se não gostou do advogado que ele te apresentou procure outro agora nos deixe em paz.

Desliguei o telefone e broqueei o número dela que garota mais fingida e sonsa é essa levantei a cabeça e vi a preocupação de Adrian por mim.

-Eu a broqueei se essa sonsa ligar de outro número pode me passar que eu falo com ela tenho que mostrar quem é a sua mulher.

Ele sorriu e veio em minha direção enlacando minha cintura.

-Hum! Amei seu ciúme.

-Para Adrian.

-O que ficou bravinha.

-Bravinha você vai ver a bravinha.

Dei uma cotovelada nele.

-Ei isso dói.

Eu me virei e olhei aonde bati para ver se tinha machucado mesmo tocando e ele riu.

-Seu bobo.

-Sim! bobo por você.

Senti meus lábios sendo beijados e eu deixei fui pega pelos seus braços e levantada segurei seu pescoço e ele me levou para cima para nosso quarto fui colocada na cama ainda me beijando.

-Eu te quero.

Um calor me invadiu.

-Eu também te quero.

Adrian sorriu enquanto me mostrava como ele me amava e me queria depois de ser tocada e beijada por cada pedacinho do meu corpo e fui dele novamente.

-Esta feliz?

-Sim.

Dormimos abraçados ainda com a sensação de xtase.

Adrian

No meio da noite eu acordei olhando a mulher em meus braços e imaginando que nesse momento eu poderia ter perdido o amor da minha vida toquei seus cabelos que estavam espalhados no travesseiro apesar dos anos ela gostava deles longos ainda sai de fininho sem querer acorda-la e fui ver as crianças eles estavam em dois quartos separados os meninos em um e os trigêmeos em outro quando crescerem mais um pouco terei que fazer uma mudança deixando as meninas em um quarto juntas e os meninos em outro mas isso será mais para frente, fui

primeiro ao quarto de Noah e Lucca os dois dormiam em caminhas uma ao lado da outra já tentamos mudar, mas eles acabavam um dormindo na cama do outro então estando as camas ligadas de alguma forma fazia com que eles se sentissem seguros fora uma luminária que deixava o quarto com uma luz suave fui até perto dos dois e estavam de bruços dormindo colocamos pijamas já que não paravam cobertos e a noite esfriava muito dei um leve beijo na cabeça deles e fui para o outro quarto já nesse tivemos que trocar o berço por uma tricama então cada um podia ver o outro as meninas estavam de mãos dadas enquanto Enzo dormia de bruços toquei seus cabelos que já precisavam cortar e o aconcheguei ele na cama dei um beijo em cada cabeça indo para fora do quarto quando fui segurado por uma mãozinha Eloá tinha acordado e me visto.

-Oi princesa tudo bem?

-Oi papai.

-O que o meu bebê quer?

Ela me olhou e pediu colo e eu a peguei saindo do quarto para não acordar os outros.

-Quer uma mamadeira?

-Hunrun.

Desci as escadas com ela no colo enquanto deitava no meu ombro só assim ela ficava quietinha quando ainda estava sonolenta depois meu pequeno furacão ganhava vida e só parava para um cochilo a tarde coloquei ela na cadeira e fiz a mamadeira depois a peguei nos braços enquanto ela bebia o líquido toquei seus cabelos que começavam a cachear nas pontas e beijei sua cabecinha.

-Pai te ama sabia.

Ela me olhou piscando e logo adormeceu nos meus braços eu tinha a melhor família do mundo senti uma dor no peito em imaginar perdendo isso levei ela para o quarto e para cama fiz com muito cuidado para não acordar os demais e sai voltando para o nosso quarto Helena ainda dormia ressonando baixinho eu entrei no edredom e sentindo minha presença ela rolo para o meu lado vindo para os meus braços e eu tinha tudo o que eu queria ali na minha mão.

-Boa noite eu te amo Helena.

Prisioneira da paixãoOnde histórias criam vida. Descubra agora