No fim da linha

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Entrar naquele lugar novamente me deixou com o estômago embrulhado avisei a polícia com antecedência e o doutor Rodrigues estava a postos, mas mesmo assim eu tinha medo de Helena ou os meninos serem feridos. Foi fácil entrar na propriedade e logo entrei na casa a sala tinha um homem na cadeira de rodas ele estava bem mais magro do que antes, mas era Alexandre com certeza o ar de superioridade era visto no seu olhar.

- Que bom que você conseguiu comparecer a nossa pequena reunião estávamos apenas aguardando sua chegada.

- Onde está Helena?

- Helena está em um lugar seguro.

Eu me aproximei dele tentando agarra-lo, mas fui parado por dois homens armados que apareceram do nada.

-Bom agora que tenho sua total atenção vamos conversar sente-se.

Não tive outra opção a não ser sentar meus pais desceram as escadas e eu olhei com nojo para eles.

-O que você quer?

-Bem assim é melhor mamãe e papai aqui já concordaram em arrumar os papéis já que Helena foi minha primeiro e até essas crianças tem meu sangue.

-Do que você está falando ficou louco?

Ele deu uma gargalhada e me olhou a cadeira de rodas se moveu e eu vi que ela era elétrica logo Alexandre estava na minha frente.

-Bem posso dizer que muita coisa se consegue com dinheiro e força de vontade hoje consegui alguns movimentos de volta e logo poderei voltar um pouco mais é bom que você não aceitou minha proposta daquela vez.

Ele segurou minha roupa e me puxou.

-Agora quero minha mulher e meus filhos de volta.

-Você está louco.

Houve um estalo e senti a dor ao lado do meu rosto.

-Isso não é uma maravilha irmãozinho você está onde eu queria se não tiver marido Helena será uma jovem viúva e eu assumirei o cargo de novo marido e pai dos pestinhas.

-Alexandre não foi isso que combinamos.

-Bem papai acho que mudei um pouco os planos.

-Filho ele é seu irmão.

-Hum eu não tenho irmão na verdade tenho um inimigo não se preocupem será limpo uma pequena injeção com remédio certo e para todos será como se ele tivesse um ataque cardíaco trágico mas eficaz.

-Alexandre você não pode.

- Cala a boca ou eu vou esquecer que vocês são meus pais.

Helena

Acordei no chão em um lugar estreito e abafado aonde já havia estado antes e os meus meninos estavam deitados ao meu lado era aquele quarto na parede que muitas vezes fui presa por Alexandre. Os meninos estavam desmaiados tentei acorda-los, mas não consegui resposta minha cabeça zumbia, ainda estava meio grogue do medicamentos, sentia tudo girar as imagens antigas tentaram chegar a minha mente me fazendo perder as esperanças, mas tinha que ser forte eu não estava mais sozinha tinha que sair dali e salvar não só a mim como também aos meus filhos.

Continua...

Prisioneira da paixãoOnde histórias criam vida. Descubra agora