CHAPTER 01

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19 de abril de 2021

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19 de abril de 2021.

Hyuuga Hinata.

— Dra. Hyuuga? Emergência na ala três! Acidente de carro, grave.

— Houve mortes? - Pergunto correndo para ala três.

— Um! - Diz Momo.

Chego na ala três, a primeira coisa que eu vejo é um senhor já de idade deitado na maca totalmente ferido. Sua respiração estava fraca. Ele colocou a mão na boca para tossir e quando tirou, ela estava suja de sangue. Provavelmente ele estava começando a ter hemorragia interna, preciso ver melhor.

— Rápido! SALA DE CIRURGIA! - Grito, para os enfermeiros ouvirem.

— Mas Dra. Hyuuga, nenhum parente chegou ainda, não podemos levar ele pra lá! - Diz uma enfermeira nova e chata, uma recruta.

— Você quer que ele morra? Olha, a médica aqui sou eu! Eu decido o que é melhor para o meu paciente, se me chamaram aqui, quer dizer que precisam de mim, não? E eu não irei deixá-lo morrer por causa de uma espera idiota! - Falo indo em direção a sala de cirurgia.

Chegando na sala, vejo todos os enfermeiros que vou precisar.

"Deus, mais uma vida."

— Por favor, arrumem ele. Rápido! - Falo indo me vestir. — Chamem o Katsuki e o Midoryia, vou precisar deles.

• • •

A cirurgia ocorreu bem e graças a Deus, conseguimos controlar a hemorragia. Uma de suas veias acabou estourando e foi isso que causou o estrago. Mas como eu disse, ocorreu tudo bem.

— Obrigada, Dra. Hyuuga! - Diz a sra. Todoroki, sorri para ela.

— Só fiz o meu trabalho! O sr. Todoroki logo ficará bem! - Afirmo.

— Obrigada mesmo! - Todoroki Enji, dono da empresa Todoroki's diz.

— Preciso ir agora. - Me curvo para os dois e logo saio em direção a minha sala.

Faz dois dias que eu não durmo direito. Devo estar com olheiras horríveis, o que não dá pra ver por causa da pouca maquiagem que uso.

— Doutora? - Alguém bate na porta e entra em seguida.

Eu me ajeito na cadeira enquanto o enfermeiro entrar.

— O que foi Kiri? - Pergunto ao Kirishima, ele acabou de se formar na faculdade e está aqui a poucas semanas.

— Tem uma mãe aqui, que diz que só passa com você. O filho dela está doente. - Diz.

— Hm, mande ela entrar!

Logo ele sai da sala e Temari entra um pouco brava.

— Quem esse enfermeiro pensa que é para não deixar eu entrar na sala da minha amiga!? - Ela entra com o pequeno Shikadai nos braços.

— Como vai, Temari? - Levanto para pegar Shikadai no colo.

— Ah! Hinata. Estou morta! - Ela se senta na cadeira.

— O que aconteceu com esse menininho? - Passo as pontas dos dedos pela bochecha do pequeno.

— Tia Hina, não consigo respirar e nem comer direito. - Ele diz com a voz rouca.

— Ele também esteve com febre, Hina.

— Hm. - Coloco ele sentado na maca. — Vamos ver o que está acontecendo com esse corpinho. - Falo fazendo cosquinhas no mesmo.

Pego um palito e o mando abrir a boca.

— É o que eu pensei!

— O que ele tem? - Pergunta Temari, aflita.

— A garganta dele está bem inflamada. - Pego o meu estetoscópio e coloco nas suas costas. — No três você inspira, meu bem. - Conto até três e ele inspira, e depois expira. — Bom, a respiração é por causa da gripe e da poluição. Mande ele ficar no inalador por cerca de 20 minutos, 3 vezes ao dia com intervalos de 30 minutos que irá melhorar, faça esse procedimento por três dias. - Falo anotando no papel e entregando a Temari.

— Por que você é a única médica que dá para entender a letra? - Ela diz encarando o papel.

— Eu não sei? - Rimos. — Como o Shikamaru está? - Pergunto.

— Está em uma viagem de negócios na América e ele também foi visitar um amigo dele que mora lá, ele volta na terça! - Diz.

— Oh! Deve estar morrendo de saudade, não é? - Pergunto arrumando algumas papeladas.

— Estou! - Ela sorri. — Hinata! - Ela chama a minha atenção, me viro e a encaro. — Por favor, se cuide. Você está comendo direito? Não pense só no trabalho, você também é um ser humano, sei que salva vidas, mas não quero que perca a sua! - Diz preocupada balançando Shikadai em seu colo.

— Estou bem! Só estou cansada, mas já estou acostumada. E sim, eu... eu estou comendo direito! - Menti.

A minha última refeição foi ontem a tarde, um ramém, somente. São tantas coisas que eu faço que nem presto atenção em mim mesma e acabo ficando sem comer.

— Vou indo, meu amor. - Temari se levanta desconfiada. — Se cuida, Hinata! Vai lá em casa, podemos fazer uma noite só das meninas, mas com um extra. - Ela sorri olhando para Shikadai e vem até mim, me dá um beijo na testa e sai.

Logo o telefone da minha sala começa a tocar. Sento na cadeira, pego o telefone e atendo.

— Dra. Hinata? Emergência!

O dever me chama.

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The New Chance - NaruHinaOnde histórias criam vida. Descubra agora