Capítulo 61

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Pv Licy:

Eu entro em lugar literalmente abandonado, minhas pernas treme e tendo controlar o nervosismo. Não vejo sinal do Mikey em lugar nenhum.

Onde ele deve está?

Deixo o carro afastado, e saiu do veículo, sigo com cautela para dentro do local.

- Despitamos eles- fala uns caras - o senhor está bem?.

- Sim - fala Kisaki.

Sua perna estava machucada, Mikey deve ter atirado nela. Fico escondida atrás da árvores e escuto a conversa.

- Eles voltaram para central- diz - precisamos agir rápido.

-Sim- falam- logo logo ele pode aparecer.

- Sim....Kisaki mexe com fogo. Mikey matou o Hanma.

- Eles tinha mexido com a mulher do Mikey- falam- quando sequestraram ela.

- Sim- suspira - Mikey não perdoa ninguém que mexa com ela.

- Sim- fala - não é atoa que chamam de Mikey invencível.

- Pois é- entram na casa.

Me aproximo na casa, e vou para os fundos da casa. Coloco o pano no nariz do homem que estava de figia e dou um choque no cara do seu lado. Tenho que agradecer o Izana pelo kit de defesa que me deu.

Entro na casa, e tomo cuidado com o que me espera.

- Temos que ficar de figia - falam.

- Não vai acontecer nada- fala - eles não vão vim agora.

Avanço do outro lado e entro em uma sala, acendo a luz do celular e tomo um susto pelo que vejo.

Tinha várias corpo jogados no chão, e sangue espalhados no canto, o cheiro é forte de morte. Seus corpos estão bem pálidos e reparo que seus cortes são facas.

Vejo melhor seus corpos, está fresco o sangue, provavelmente é recentes esses cortes. Apenas uma sala, não possuía nada, além dos corpos.

Saiu da sala e volto para o corredor, solto a respiração e sigo reto.

Tem homens na frente de uma porta, provavelmente o Kisaki deve está lá. Sinto algo na minha costas e engolo em seco.

- Olá princesa!- fala - vamos andando.

Em um movimento rápido, viro meu corpo, abaixo a arma e dou um soco no homem.

Tenho que agradecer o Izana por me ensinar. Jogo uma bolinho de pedra para a frente e chamando atenção dos homens.

- O que foi isso?- dizem.

- Veio daqui?- aponta para fora.

- Melhor irmos vê?- diz.

- Ok- fala.

- Só que não podemos deixar o chefe sozinho- fala.

- É um de nós vai - diz.

- Ok - fala outro e sai de perto.

Percebo que só fica um, pego meu pano. Faço tudo rápida, chuto sua costas e cai de joelhos, pego o pano e cheira, fazendo cair para trás.

Entro na sala e tem um corredor, continuo indo reto. Eu tô indo para a cova do inimigo, por qual motivo estou fazendo isso?.

Saiu andando rápido, se o Mikey não tiver aqui, vou ser taxada de trouxa. E nunca mais mexo um músculo por ele.

Tinha outra porta e entro, dando de cara em uma sala, com sofá cinza velho e uma mesa em cima com a garrafa de vodka.

- Veio até a toca inimiga?- escuto sua voz e está sentando no sofá.

- Cadê o Mikey?- falo.

- Seu maridinho?- levanta o olhar.

- Sim- fico com as bochechas vermelhas.

- Ele não está aqui- fala - fugimos da polícia quando tentava me matar.

- Filho da puta!- rosno- é um corno mesmo.

- Você andava o traindo - se senta no sofá.

- Oia aqui!- o olha - eu estava solteira!.

- Estavam juntos - provoca.

- Mesmo assim, eu sentava em que eu queria quando estava solteira - cruzo os braços- você andava me espionado?

- Sim....você foi vendida para mim.

- Ainda esse papo ridículo?- falo.

- Claro...é ninha prioridade- solta um sorriso de canto.

- Que nojo cara!- falo- já que o Mikey não está aqui. Estou indo.

- Pode parando ai- aponta uma arma na minha cabeça.

- Parece que eu brinco com a morte - sussurro.

- Senta - aponta para a cadeira.

- Vai me amarrar?- digo.

- Sim - fala.

- Só que não quero não- digo ainda de costas.

- Quem decide sou eu- fala irritado.

- Seu machista!- digo- nem o Mikey fala desse jeito comigo.

- Vai se ferrar vadia!- diz.

Viro meu rosto e dou um soco na sua cara, sua arma cai no chão e a pego. Dou uma joelhada na sua barriga fazendo o mesmo curva a costas para frente. Saiu correndo do local, passo pelos homens que ainda estão dormindo. Será que coloquei muito o líquido no pano? Pouco importa agora!.

Vou pelos fundos e vejo que estou do outro lado da casa.

- ACHEM A VADIA!- escuto vozes.

- ELA NÃO DEVE TER IDO MUITO LONGE- fala Kisaki.

- Aí porra!- digo- eu só me lasco. Parece que o povo gosta de me ferrar, de me vê sofrer! Quando vejo que vou ser feliz....uma merda surge. Eu não vou ser feliz nesse cacete não?.

Escuto barulho de tiros dentro da casa e corro mais rápido ainda. Saiu correndo e vejo que Kisaki está logo atrás de mim.

- SAI DAI CACHORRO VEIO!- digo alto e o mesmo continua vindo atrás.

Começa a atirar na minha direção e pelo jeito, deixei o inimigo irritado. Toco na minha barriga e suspiro cansada.

Espero que o bebê esteja bem, no meio dessa agitação todinha, por alguns segundo, esqueci que estava grávida.

Eu já tenho vinte e cinco anos, estou terminado a especialização na faculdade, trabalho e estudo. Antes tarde do que nunca ter engravidado.

Me escondo atrás da árvores, são gêmeos, o sexo eu não sei não.

- ONDE VOCÊ ESTÁ VADIA?!- escuto a voz do Kisaki.

Fico quieta e toco na barriga, como que vou sair daqui!?

Tiros próximos são dados e escuto a voz dele..

Será que pode ser amor?Onde histórias criam vida. Descubra agora