Capítulo 38

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Eu deveria limpar minha boca com sabão, para quem tinha brigado com todo mundo sobre a gravidez da Emma, aqui estou, dobrando as roupinhas de maternidade da pequena Lya.

Se passaram oito meses da gestação da Emma. Estou na faculdade e trabalhando anoite, literalmente não durmo mais.

Minhas olheiras estam bem nítidas e nem faço a unha, meu cabelo fica do jeito que acordo, só faço um coque e vou pra luta.

A gente mudou de casa, os meninos acharam melhor e fizemos o quartinho da Lya, todo montado em lilás com branco.

E pra quem quase matou o Draken, está morando com nós. Isso mesmo, meu cunhadinho está com a gente.

Eu literalmente deveria lavar minha boca com cloro, isso que dá falar as coisas na raiva.

- Está cansada?- me olha Emma.

- Um pouco- suspiro - está com um barrigão.

- Pois é- sorri- ela ocupa bastante espaço.

- Uhmm- toco na sua barriga que chuta.

- Ela gosta de você- mostra um sorriso.

- Que horas são?- pego meu celular.

- Você não deveria comprar outro?- olha pro aparelho - a tela está toda trincada e pelo jeito, não deve armazenar mais nada.

- É muito caro - suspiro - quero comprar meus livros da faculdade, meu estetoscópio e o aparelho de pressão..

- E isso é caro - diz.

- Por isso mesmo- me levanto- o celular é o de menos pra mim, vou me me presentear...que meu aniversário é final de ano mesmo.

- Dia vinte e cinco de novembro está aí- me olha.

- Pois é- digo- tenho que ir.

- Já vai?- levanta a sombrancelha.

- Preciso fazer os docinhos das crianças- digo- vou fazer uma supresa pra eles.

- Uhmmm- me olha curiosa- quais são os doces?.

- Eu deixo na geladeira pra tu - saiu do quarto.

- Você viu Lya- olha pra barriga - ela vai fazer os doces pra gente.

Mostro um sorriso e saiu do quarto, dando de cara com o Draken.

- Ela está ali - aponto pra cadeira.

- Valeu- sorri e entra.

Percebo que faltava algumas coisas e resolvo ir comprar, passo na livraria para comprar livros aleatórios pra lê e percebo que perdi o horário.

- E aí?- escuto a voz do Baji- quer ajuda?.

- Não quero incomodar- digo.

- Que isso - sorri- estou indo pra sua casa mesmo.

- Obrigada- sorriu fraco e subo na moto.

O caminho foi tranquilo e Smiley estava na frente de casa.

- Oi- me abraça forte- eu te ajudo.

- Obrigada- sorriu.

Os remédios me deixavam calma, e fica bem na paz.

- Demorou - me olha Izana.

- Fui comprar bastante coisa - falo.

Vou pra cozinha, começo a preparar o jantar e os doces.

- Que lindinho- surge Senju.

- São pras crianças- continuo fazendo a cobertura.

- Posso ajudar?- me olha.

Será que pode ser amor?Onde histórias criam vida. Descubra agora