"As vezes meus pensamentos me fazem chegar a conclusão que desde que ela chegou, vem fazendo eu ver o lado bom das coisas, me ajudando com os meus problemas, quando na verdade eu deveria estar lhe ajudando, ainda não entendi como ela faz parecer tud...
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POV S/N:
No dia seguinte tive até medo de me olhar no espelho, fiz uma lista mental das possíveis formas que pode estar minha cara, tudo bem, no três eu olho.
Um...
Dois...
Três... MEU DEUS!
Eu sou um monstro, um monstro horrível por sinal.
Olheiras, Cabelo parecendo um ninho de passarinho, Cara de zumbi.
Decidi tomar um bom banho para ver se melhora alguma coisa, pelo menos o cabelo dá pra salvar.
Desci as escadas rezando para que Reggie não esteja na sala, crianças são sinceras, demais às vezes.
Nai: Meu Deus, anotou a placa do caminhão? - disse espantada.
Quem precisa de crianças sinceras quando se tem uma Nailea em casa?!
-Obrigado, querida. - disse me arrastando para o lado dela no sofá.
Nai: Foi pra uma balada ontem quando eu dormi, né safada? - brincou, rindo
-Quem me dera. - rolei os olhos.
Vinnie fez mais umas piadas ao meu respeito, porém acabei rindo junto, mau humor não vai me ajudar em nada agora.
Mais tarde escutei alguém correndo no andar de cima, por uns segundos acreditei ser Reggie, porém era a Sra.Hacker descendo as escadas com ar de preocupada.
Maria: Gente, comprem alguns remédios para mim, Vinnie está vomitando muito. - atropelou as palavras, voltando para cima.
Nai: Que porra é pra comprar? - questionou para mim, quando Maria sumiu de nosso campo de visão.
-Remédio. - disse simplesmente.
Nai: Sabe quantos remédios tem em uma farmácia? - me encarou. - Vários, como eu vou saber qual pegar? - dei de ombros. - A sua ajuda me serviu muito S/N Blanck - rolou os olhos e subiu as escadas.
Uns segundos depois voltou, já sabendo o que era pra comprar, fomos e voltamos rápido, subimos, encontrando Vinnie deitado com Maria ao seu lado.
Nai: Toma. - jogou a sacola com os remédios - Desintoxicou um pouco, Vincent? - é, Nailea não perdoa nunca.
Vinnie não respondeu, mordi meu lábio inferior, com pena dele. Seu rosto está pálido, sem expressão, ele está sem forças.
Maria: Vou buscar um copo de água para você tomar os remédios filho. - levantou. - Nailea, fique com seu irmão. - ordenou.
Nai: Mas nem morta. - saiu.
-Eu posso ficar, se quiser. - me ofereci, entrando.
Maria: Obrigada querida, eu já volto, vou ligar para Nate também - assenti e sentei na cadeira que Maria estava.
