POV VINNIE:
Meu coração bateu descompassado ao escutar as palavras serem ditas por ela, o sono magicamente desapareceu, aliás, nunca antes estive tão acordado. Meu primeiro desejo foi de puxá-la pela nuca, beijá-la e faze-lá minha ali no meio do corredor, amá-la, somente isso. Porém eu sabia que o choque causado pelo fato de eu não esperar que ela dissesse algo assim me deixou paralisado. Seu rosto ficou da cor habitual para essas situações, vermelho, o que acusou que as palavras ditas não foram meramente uma forma de falar com todo mundo, um apelido coletivo, como todos usam. Ela abriu os lábios para falar algo e eu já sabia o que viria a seguir, obviamente meus segundos calado a fizeram pensar que não gostei do que disse ou que sequer escutei.
S/N: Me desculpe. - bingo. - Foi sem querer. - me olhou, confusa.
- Não, não fala isso. - coloquei meu dedo sobre seus lábios. Sua confusão aumentou consideravelmente. - Só... - tentei explicar. - ... Deixa eu pensar que falou isso vindo daqui... - coloquei a mão sobre o coração para indicar.
POV S/N:
No segundo em que ele falou a frase senti o impulso de me atirar em seus braços e agredir seus lábios com os meus, em menos de um piscar de olhos, minha mente processou todo o ato. Meus braços envoltos de seu pescoço, nossos lábios colados, minhas pernas em volta de sua cintura...
Arriscado demais. Me segurei. E só Deus sabe a força que tive que fazer para me manter quieta na minha. Vinnie esperava por uma resposta que eu não tinha. Para uma pergunta que ele não fez. Não sabia o que falar.Vinnie: Eu... - limpou a garganta, nervoso. - ... Vou seguir seu conselho e ir dormir. - levantou-se, esticando a mão para me ajudar a fazer o mesmo.
Assim que segurei-a uma corrente elétrica percorreu por meu corpo, quem visse de fora, certamente notaria as faíscas que saíam por nossos olhos enquanto nos encarava-mos. Ele foi para o quarto, a um passo que eu quase o segui.
- ACORDA!!! - berrei, para Nai.
Precisava de alguém comigo, estava enérgica demais. Abri as janelas permitindo o sol entrar, ela colocou o cobertor até a cabeça enquanto resmungava.
Nai: Vai tomar no teu cu. - murmurou, que gentileza amor. - Você e a porra do meu irmão parecem cúmplices, já que desde ontem estão interrompendo meu sono. - disse tudo com a voz arrastada, mas não brava. - E tem mais, eu fico um monstro quando não durmo minhas nove horas seguidas.
- Aguento o monstro. - aleguei, sentando-me.
Nai: Só levanto com duas condições. - falou um pouco mais alto. - Primeiro feche a droga das janelas. - exigiu. - E segundo vá no quarto de Vinnie e pegue o som que ele levou pra lá. - suspirou. - Preciso de música.
Aceitei as condições, já que ambas iam acabar me distraindo. Entrei no quarto pé por pé, notando que ele já dormia em um sono profundo. Sobre o rádio havia um papel que peguei junto com a pressa de sair dali sem acordá-lo. Curiosidade falou alto, a um passo que assim que deixei o quarto o peguei pra ler.
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O intercâmbio - ᴠɪɴɴɪᴇ ʜᴀᴄᴋᴇʀ †
أدب الهواة"As vezes meus pensamentos me fazem chegar a conclusão que desde que ela chegou, vem fazendo eu ver o lado bom das coisas, me ajudando com os meus problemas, quando na verdade eu deveria estar lhe ajudando, ainda não entendi como ela faz parecer tud...