"As vezes meus pensamentos me fazem chegar a conclusão que desde que ela chegou, vem fazendo eu ver o lado bom das coisas, me ajudando com os meus problemas, quando na verdade eu deveria estar lhe ajudando, ainda não entendi como ela faz parecer tud...
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POV VINNIE:
Me assustei com o beijo inesperado de S/N, automaticamente levei a mão até minha bochecha, no local onde seus lábios encostaram e sorri de canto. Nossa que idiota.
Neguei com a cabeça e fui para meu quarto, me atirei na cama e foi quase impossível a imagem de S/N não aparecer em meus pensamentos. Tratei de não deixa-la ali por muito tempo, concluindo que preciso urgentemente sair e ficar com alguém.
Ashley, talvez?
Acabei pegando no sono muito rapidamente, no dia seguinte foi estranho acordar sem minha cabeça explodindo por alguma dor. Desci as escadas, coçando os olhos e bocejando, me deparei com minha mãe e S/N sentadas conversando.
-Bom dia. - falei com a voz grogue.
Maria: Bom dia filho. - levantou, dando um beijo em minha testa.
Sentei ao lado de S/N, de propósito e peguei metade do sanduíche dela, que estava em seu prato.
S/N: Hey. - reclamou, me olhando.
Pisquei pra ela e dei uma mordida, então o devolvi.
-Só tem mato nessa coisa. - disse, sentindo o gosto do alface. - Como você consegue comer uma coisa dessas de manhã?
S/N: Faz bem para saúde. - deu de ombros.
-Você é estranha. - fiz uma careta. - Mãe, quero dois ovos. - gritei, ela respondeu um 'Ok' de volta.
S/N: Depois eu que sou a estranha. - me lançou um olhar, de canto.
Acabamos ficando em silêncio depois disso, até Nailea acordar.
Nai: PUTA QUE PARIU, PORQUE NINGUÉM ME ACORDOU? - desceu as escadas correndo. - Não vou poder caminhar agora. - disse, parando atrás da cadeira de S/N.
-Teus pés não funcionam depois de certo horário? - questionei.
Nai: Deixa eu rir pro palhaço não perder o emprego. - falou irônica. - O sol fica muito forte essa hora Vincent.
Rolei os olhos e decidi não falar mais nada, duas palavras erradas e Nailea vai começar a berrar e me xingar. Comi meus ovos, sobre o olhar estranho de S/N.
-Quer? - ofereci, colocando o garfo com um pedaço do ovo em frente aos seus lábios.
S/N: Não, obrigada. - empurrou minha mão.
Dei de ombros e voltei a comer normalmente, quando terminei sai da mesa e me joguei no sofá, o telefone tocou.
-Atende aí Nai. - falei, mesmo estando mais perto do telefone.
Nai: Atende você. - rebateu.
-Não posso, estou no banheiro. - Falei, trocando o canal da TV.
Ela levantou bufando, quando chegou ao lado do telefone se tocou.
