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Tava sentindo que tinha uma parada estranha, antes de ir pro meu barraco fui no quarto da mandada, que tava deitada de costas mais não tava dormindo, porém não falou nada comigo.
Eu até ia conversa com ela mais como ela ignorou minha presença, eu só meti o pé de lá.
Fui pro galpão e resolvi uma porrada de treta, o mano que tá aqui é dono de um outro morro aliado com o nosso, veio pra cá pra se aliar por causa de uma treta com uns outros moleque de um morro rival.
Quando fui no Índio pegar a Maya o mano tava na cozinha trocando ideia com eles lá, só peguei minha filha e fui pro meu barraco.
Maya colocou aqueles filme que canta uma música a cada cena, e eu sentei no sofá com ela.
Maya: Pai posso te perguntar uma coisa? -Ela fala tirando a atenção da televisão. Quando fala assim eu sei que vem treta.
Filé: Sem fazer pergunta impossível princesa, tenha dó de mim. -Falo olhando pra ela.
Maya: Pai você não tem vontade de ter alguém com você além de mim não? Sabia que era treta pô.
Filé: Tenho não minha princesa, mais porque?
Maya: Atoa papai, só acho que as vezes você fica triste e eu imagino que seja por isso, mais se não quiser falar isso não precisa tá. -Ela fala segurando minha mão.
Garota inteligente pô, tem todo um jeito pra falar comigo.
Filé: Nunca que eu iria ficar triste com você do meu lado princesa, tira esse bagulho da sua mente, vai lá encima arrumar suas coisas. -Falo e beijo a testa dela.
Parada sinistra ela reparar nesses bagulho, como que pode isso pô, fiquei um tempão marolando isso.
Hoje é dia de pagode coisa melhor não tem, arrumei os bagulho da Maya e deixei ela na casa do meu mano Xamã.
Eu tinha que vim primeiro pra arrumar o camarote pro mano Dg parceiro do Xamã das antiga.
Fiz os bagulho e a gente subiu junto, mais o maluco é caladão pô não falou muito comigo não fiquei na minha marolando observando o movimento.
Filé: Até que enfim em mano, achei que ia chegar no final da pagode. -Falo vendo esse folgado subindo com os moleque.
Xamã: Deixei a Maya e o Vinícius lá na senhora e vim direto pra cá, aquelas duas lá de casa pra escolher uma roupa é a maior luta. -Ele fala me fazendo dá risada.
Dg: Foi só você falar que elas brotaram. -Ele fala e aponta com o copo pra entrada do pagode.
Catarina toda linda pô de vestido vermelho, chamando atenção mesmo, Xamã fez sinal pra elas subirem mais a Nina apontou pra pista e depois mandou um beijo pra ele.
Acompanhei a tsunami com os olhos que olhou aqui pra cima e sorriu, eu até sorri de volta mais vi o tal do Dg levantando o copo pra ela, arrumei meu boné e fiquei na minha.
Dg: Música dessa é a hora de dança coladinho. -Ele fala cutucando o Xamã, que tava vidrado vendo a mulher dele dançar, mais apaixonado que esse não tem.
Depois de um tempo curtindo lá encima, Xamã desceu pra pista ai acabou que veio geral pra cá.
O outro correu prós braços da dona dele, e eu fiquei procurando a tsunami com olhos, procurei mais não achei. Mandei uma mensagem mais ela nem viu, já achei estranho porque a gente sempre fica junto.
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