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Eu já estava indo dormi quando Dg apareceu aqui em casa, e depois da gente conversa um pouco ele acabou me animando e eu resolvi sair um pouco, sai de casa era umas nove horas da noite mais ou menos.
A sensação de que dona Nina vai me matar não sai da minha cabeça, já são 06 horas da manhã e eu cheguei agora na porta de casa.
Dg: Tá entregue baixinha. -Ele fala enquanto eu desço da moto.
Catarina: Obrigada pelo rolê. -Falo e quando eu ia me afastar ele me puxa pela cintura.
Tenho certeza que metade desses fofoqueiros que estão olhando vão inventar um monte de conversa mais tarde.
Ele tenta me beijar mais eu o empurro de leve e me afasto entrando dentro de casa.
Mesmo com o barulho da moto tento entrar sem fazer nenhum outro barulho, mesmo sabendo que a essa hora minha mãe já está acordada, ainda de costas pra sala escuto uma tosse.
Xamã: Bonito pô isso é hora de chegar em casa? -Me viro vendo ele se sentar no sofá.
Catarina: Pai me desculpa eu...
Ele nem deixou eu terminar de falar e veio na minha direção.
Xamã: Quero saber de nada não pô, mais tarde você se entende com a sua mãe. -Ele fala de uma forma rígida e depois beija minha testa.
Ele pega a chave dependurada na parede e sai de casa.
Subo correndo pro meu quarto e vou atrás de um carregador já que o meu celular está desligado desde ontem.
Enquanto ele ligava eu fui atrás de trocar minha roupa, não sou nem maluca de ligar o chuveiro agora.
Quando eu peguei meu celular vi algumas chamadas de um número que eu não conheço e tinha algumas mensagens.
📱
"Qual foi Catarina sou eu pô, Philipe."
"Tô aqui na porta do seu barraco.
"Abri pra mim amor, a gente precisa conversa."
"Eu preciso de você comigo."Senti meus olhos se encherem de lágrimas e uma vontade imensa de chorar tomou conta de mim, será que aconteceu alguma coisa com ele?
Tenho minha resposta quando minha mãe passa pela porta.
Nina: Ele veio atrás de você mais pediu pra não te contar, porém aquele lesado esqueceu das mensagens. -Ela fala e me entrega uma xícara de café.
Depois dela me explicar tudo, inclusive que ele tinha machucado a mão, foi a hora do xingamento.
Ela disse que eu fui errada em sair com o celular descarregado e mais ainda por não ter avisado que iria chegar no outro dia.
Escutei tudo calada e nem pensei em responder, minha mãe estava certa e realmente o que fiz foi errado.
Porém o que não saía da minha cabeça era as mensagens do Philipe, tenho certeza que fiquei por alguns minutos olhando aquelas mensagens.
Com o meu pijama velho e curto eu desci pra sala, estava tudo tranquilo até ouvir a risada do meu pai que não estava sozinho, passou pela porta junto com Philipe que fechou logo a cara quando me viu.
Xamã: Garota queria entender que ideia é essa de ficar jogada assim na sala. -Ele fala e da risada.
Mais minha antenção estava no Philipe que encostou na porta de braços cruzados e ficou me olhando.
Filé: Índio não demora não pô, vou te esperar aqui na sala. -Ele fala vindo até o sofá.
Quando ele sentou notei que ele estava armado, e isso é novidade pra mim porque ele não gosta de andar com isso.
Nina: Tá doente pra recusar meu café é? -Ela fala chegando na sala e da um tapinha de leve nele
Filé: Tomei café lá no barraco pô. -Ele fala olhando pra ela.
Nina: E essa mão ai em? -Ela fala e pega na mão dele que está coberta por um curativo.
Filé: Tá de boa, fui no postinho e eles colocaram essa parada. -Ele fala e finalmente olha pra mim.
Catarina: Vou subir pra vocês ficarem a vontade. -Falo e me levanto, a única coisa que ele fez foi ajeitar o boné na cabeça.
Nina: Não quer comer alguma coisa não filha? -Ela fala quando eu caminho até a escada.
Repondo que não com a cabeça e me viro indo em direção ao meu quarto.
Acho que se eu tentasse comer alguma coisa eu não iria conseguir, realmente eu não estou bem, e consequentemente meu estado psicológico acaba afetando o meu físico
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Sᴏʙʀᴇ ɴᴏ́s
FanfictionPercebi que eu não queria estar em outro lugar, sinto a todo instante que você é o meu lar...