Jade
Os machos estavam suados e ofegantes diante de mim, soltando ruídos de dor.
— Até agora, não entendo o porque de eu estar sendo torturado. -disse Azriel.
— Você não me contou sobre a parceria, quando chegou aqui gritou comigo, causou conflito em minha corte, lutou em um campo onde havia crianças próximas brincando onde alguma delas poderia se machucar se uma onda de poder fosse errada na direção delas, você me olhou com deboche quando eu disse que ia torturar vocês. -contei nos dedos.
— Tá, já entendi. -arquejou.
— Ótimo, me poupa a saliva. -falei.
Eu estalei os dedos e ele se libertou, ele foi de encontro ao chão.
— A sua tortura acabou. -declarei.
— Ah, parece que tenho que aprender alguns novos métodos com você, amor. —ele ofegou— essa é a minha garota.
Eu passei por ele, o ignorando, então, encarei o grão-senhor que só estava vivendo ali.
Acertei um tapa com o bastão de choque em seu rosto.
— Vamos lá, peça perdão. -falei.
— Pedir perdão por algo que eu não sabia? Eu já disse que achei que estivesse acordada, você parecia muito bem acordada. -ele gemeu de dor.
— Mesmo assim, anda. -rosnei.
— Perdão. -ele disse.
— Perdão o que?
— Perdão, Jade. -ele disse.
Outro choque forte em seu corpo, o arrancando um alto arquejo de dor.
— Será que eu devo continuar? Foram apenas dois dias. -levei a mão ao queixo.
Ele arregalou os olhos que transpassavam uma dor imensa.
— Não, deixa pra outra hora, eu tenho uma corte pra cuidar. -falei.
Azriel estava de pé, tremendo levemente ainda.
— Melhor? Querido. -debochei amarga.
Ele me puxou pela cintura.
— Os dois dias de tortura só me fez ficar com mais tesão, jade. -disse rouco em meu ouvido.
— Você é estranho. -falei.
— Estranhamente louco por você.
— Não é estranho ser louco por mim, diga quem não seria? -questionei.
Ele arrebentou meus lábios em um beijo cedento.
Ouvi um rosnado e um tilintar das correntes.
Eu sorri de lado, a pior tortura será essa.
Eu desci minha mão pelo o peito de Azriel, minha outra mão puxando os fios de seus cabelos.
O macho murmurou uma maldição, apertando a minha bunda.
Ele me pôs em cima de uma pequena mesinha, então beijou o meu pescoço, eu suspirei baixo, minhas pernas laçadas em sua cintura, enquanto as mãos do espião exploravam o meu corpo.
Ouvi outro rosnado, mais forte.
— Pro seu bem, é melhor parar, Azriel. -grunhiu Rhysand.
— Ele não vai parar até eu disser que pare. -falei.
A mão de Azriel passou por dentro da minha calça.
Eu gemi baixinho em seu ouvido.
Outro rosnado alto.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Corte De Névoa E Vidro
FantasyJade Archeron, a mais nova dentre as três irmãs Archeron, a sonhadora cheia de vida e alegria, tem sua vida mudada completamente quando sua irmã é levada por uma besta horrenda feérica, sendo praticamente "rejeitada" pelas irmãs ela se vê em busca d...