Capítulo 32

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Jade

— Não acredito que veio para cá. -Azriel bufou.

— Quero ver como estão as coisas, ou além de me forçarem a continuar grávida vocês também querem me prender no palácio? -questionei fria.

— Sabe que as coisas não são bem assim. -ele disse.

— Mas são como eu vejo. -declarei.

Me sentia uma bola com pés.

Eu bufei, sentando em meu trono, encarando a corte dos pesadelos.

Eu encarei Stiles.

— Relatório. -pedi.

E ele me passou, por completo.

— Jaja, lindinha, você está, redonda. -disse Stiles, com humor.

— Ótimo elogio, não tem outro? -arqueei a sobrancelha.

— Sim, você parece uma bolinha zangada. -falou, escondendo o riso.

— Essa situação me deixa zangada. -bufei.

Me sentia desconfortável, estava impossível de se dormir com essa barriga gigante, pôs enjôos estão o próprio inferno, as tonturas me perseguem.

Os desejos malucos triplicam.

E essas crianças se mexendo dentro de mim pela madrugada, é como se estivessem dando-me pedradas nos ossos, dói demais.

— A reforma deste castelo? -questionei.

— Está quase concluída. —ele disse— daqui dois dias ou mais.

Eu assenti, encarando a corte.

— Divirtam-se.

E assim fizeram, porque estavam felizes, não sendo tratados na base do medo.

— Eu não queria vir. -rosnei para Azriel que me trouxe até a casa da cidade.

— Rhysand precisa saber que você está aqui. -ele disse.

— Tem noção de que eu saí daqui justamente para nunca mais voltar nesta casa? -o encarei irritada.

Ele pareceu se tocar, então, xingou.

— Você não quer ver mais suas ir.... As Archeron. -ele disse.

— Ótimo, garoto prodígio de inteligência, o que mais você sacou? -perguntei entredentes.

— Jade??

Eu inspirei fundo, encarando Feyre surgir nas escadas.

Ela sorriu, me encarando, então, encarou pasma, a minha enorme barriga.

— Pela mãe, está grávida?

— É sério que é nisso que pensam quando me vêem? —encarei Azriel— podem pensar que engoli uma melancia inteira, mas que eu não estou grávida? -questionei irônica.

— Bem, é algo cômico de se ver, amor. -ele tossiu.

— Não me chame de amor, está de castigo pro tempo indeterminado. -falei.

Ele baixou as asas, me encarando como um cachorrinho.

— Não. -neguei.

Ele soltou algo como um choramingo.

— Pela mãe, Az, por que não me disse que teriam um filho? -ela questionou.

— Não era para ninguém saber. -bufei.

Corte De Névoa E VidroOnde histórias criam vida. Descubra agora