Capítulo 35

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Jade

— Aron! Me ajude com isso!

O idiota gargalhou da minha cara.

— Para de rir, seu palhaço! Faz alguma coisa! -rosnei irritada.

Correndo em minha forma de lobo, de depois pequenos filhotes de lobo que corriam atrás de mim.

— Jade, você é a mãe deles, suponha-se que eles te queiram a todo o instante. -ele disse rindo.

— Mas eu não sei lidar com tamanho grude! Eu nunca passei por coisa do tipo! -exclamei fugindo.

Ele caiu na gargalhada.

— É sério, Aron, está certo de que estou tentando ser uma mãe boa, mas tudo tem limites, eu não sou carinhosa. -falei.

— Tentan pelo menos um pouquinho. -disse ele.

— Alguém que nunca recebeu carinho não é capaz de dar carinho para outros. -falei.

Ele suspirou.

— Sempre te dei carinho. -ele disse.

— Eu sei, mas você foi embora, lembra? Fiquei sozinha, e as cartas não eram o bastante, nada se compara a te ter pessoalmente. -falei.

Ele suspirou.

— Você é carinhosa com eles do seu jeito. -ele argumentou.

Eu parei.

Os pequenos lobinhos se aproveitaram, se agarrando as minhas pernas.

Eu suspirei, encarando as duas bolinhas de pelos.

— Xoxo. -falei.

Eles soltaram dois pequenos latidos em uníssono.

Eu encarei o meu irmão em um pedido de socorro.

— Você não existe, Jade. -ele sacudiu a cabeça.

Ele se trasnformou em lobo.

As crianças o encararam.

QUEM QUER O TITIO ARON?? -ele gritou.

Eu encarei as crianças, as quais o ignoraram e continuaram grudadas em mim.

— Nem com os pais deles eles são assim, Aron. -me destrasnformei.

Os lobinhos fizeram careta, porque acabei com sua brincadeira.

— É porque eles te amam, Jade, sabemos quem é a preferida deles. -ele se destransformou.

Eu suspirei, encarando os lobinho que se tornaram bebês novamente.

Estavam crescendo, estão com três meses, mas com fisionomia de bebês de cinco, seis.

O tempo passa rápido para os de sangue lupino.

Eu encarei a bebê de olhos verdes e o bebê de olhos violetas, ambos estendendo os bracinhos para mim.

Eu os peguei no colo ainda com falta de prática por serem dois.

— Nunca pensei que fosse ver isso. —disse Aron— deveria existir algo para registrar. -ele disse, segurando a risada.

Eu fechei a cara para ele.

— Tá, parei, parei. -ele ergueu as mãos.

— O que está dando para eles comerem? -questionou Aron, me seguindo.

— Além de leite materno? Eles estão comendo frutas agora, e começando a comer... Papinha de carne. -fiz careta.

— Está sendo tão divertido te ver como mãe. -ele sorriu, afim de gargalhar.

Corte De Névoa E VidroOnde histórias criam vida. Descubra agora