Corte De Névoa E Vidro

Capítulo 34

Jade

As crianças dormiam, e quem estava as monitorando em seu quarto na forma de lobo era Aron.

Foi um parto normal, e como eu tenho um poder fora do comum, eu estava completamente curada, sem dor alguma.

E um ser se aproveitou de eu estar boa.

— Azriel, você é perturbado. -ofeguei.

Ele deu outra estocada.

Em poucos minutos, outro se juntou, eu arregalei os olhos mas não consegui dizer nada quando Rhysand me penetrou por trás.

Eu soltei um gemido, não conseguia tirá-lo dali, e insanamente... Eu não queria que ele saísse.

Eu me apoiei no ombro de Azriel ofegando, seu dedo afundou em mim, me estimulando.

— Vocês tem a mínima noção de que eu dei a luz a duas crianças, há poucas horas? De parto normal! -ofeguei, um gemido.

— A magia restaurou o que você precisou danificar par tê-los. —disse Rhysand— você está literalmente como se não tivesse dado a luz.

— E outra que já faz muitos meses que não a tenho. -murmurou Azriel em meu ouvido.

— Digo o mesmo. -Rhysand me apertou pouco.

Meu corpo fervia, completamente.

Eu soltei um pequeno grito que foi engolido pelos lábios do grão-senhor.

Eu não recuei, me surpreendendo quando retribuí o beijo dele.

Azriel puxou meu rosto, me fazendo quebrar aquele beijo com Rhysand, então, tomou meus lábios de forma possessiva para si.

Em poucos minutos eu cheguei ao meu ápice, os machos explodiram dentro de mim, em uma única vez.

Eu caí para o lado, ofegante, os dois saindo de dentro de mim.

— Você, deveria estar com Feyre, isso é errado. -encarei Rhysand de relance.

— Eu deveria estar com meus filhos e a mãe deles, e é onde estou no momento. -ele disse.

— Não vou mais quebrar minha cabeça com você, eu não tenho paciência. -falei.

— Que bom. —ele disse— e Feyre está bem na corte noturna.

— Não perguntei sobre ela, e se puderem me fazer um favor, peço que jamais me informem sobre qualquer coisa dela ou das outras, eu não desejo saber. -falei.

— Está bem. -disseram juntos.

Eu atravessei para o banheiro, tomando um banho rápido e pondo roupas limpas.

Enfim, não preciso mais usar roupas largas.

Eu saí do banheiro, vendo os machos ainda nus na cama, eu fitei apenas Azriel, de forma que o grão-senhor soltou um ruído como se também quisesse antenção.

Eu balancei a cabeça, então, ouvi dois choros e um alto rugido.

Meus sentidos se dispararam e eu atravessei até o quarto das crianças.

— Aron! -exclamei.

Eu encarei o lobo caído ao lado do berço, um pouco de sangue em sua cabeça.

— Aron... -toquei o meu irmão.

Ele soltou um choramingo.

Eu olhei para o berço de imediato, as crianças não estavam ali.

Eu girei meu olhar, encarando ele.

Aquela criatura horrenda coberta por um capuz negro.

— Discórdia. -rosnei.