Capítulo Quatorze

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—Não ousem se aproximarem! —gritou a mulher. Milhares de soldados a cercavam e com uma espada empunhada em suas mãos ela tentava se defender. —Fiquem longe.

—Não resta Astra! —gritou Alura. —Entrgue a Kara! Não machuque sua sobrinha! —a mulher dizia em lágrimas. Falsas lágrimas, pensava Astra.

—Machucar? MACHUCAR! —a maus velha disse em raiva. —Que tipo de pessoa achas que sou? Você é o monstro aqui! —disse ela em fúria.

—Estão vendo? Ela está louca! Guardas ataquem! Não machuquem a Kara, tenham cuidado. —Alura disse. No mesmo momento os soldados que estavam parados esperando por onderns marcharam em direção à Astra.

Cansada de tudo aquilo a mulher se ajoelhou no chão com sua sobrinha em seus braços.

—Desculpe querida. —sussurrou olhando aquela pequena imensidão azul de seus olhos.

Astra pulou da cama, ofegante a mulher tentou recobrar sua respiração olhando para os lados tentando se acalmar. Levantou-se rapidamente da cama onde estava e seguiu em direção ao quarto onde Kara dormia tranquila.

Passou a observar a garota dormir. Seus olhos observavam a paz em que ela estava, Kara dormia tranquila naquela noite inerte ao que a mulher que a observava escondia, ao que a mulher que chamava de mãe dizia. Astra respirou fundo e voltou de onde veio a mulher deitou-se novamente tendo seus pensamentos a mantendo acordada dessa vez.

Rao, o que faço.

[...]

Lena observava James dormir em sua cama, pela janela a morena o via tranquilo em seu sono — não por muito tempo —pensou ela.

Lena passou a acordar mais cedo que todos no castelo, e com a ajuda de Hope monitorava James. Assim que acordava o mesmo ia pra academia, ficava lá por cerca de uma duas horas, logo em seguida voltada ao quarto e então ia tomar seu café.

Lena reparava nos mínimos detalhes, em como ele arrumava suas roupa o que fazia antes de depois de acordar e dormir como dormia e claro, suas superstições. James era um bom cristão, conservados, a favor da família tradicional. Patético, pensava Lena.

A morena confessava, já tinha um certo plano em sua mente, porque não fazer o mesmo se ajoelhar diante se si? Um homem como James não aceitaria isso fácil ah mas Lena, Lena iria fazer questão de que James seguisse suas ordens, caso contrário.

—Oʻlim

[...]

—Seria mas interessante se eu pudesse me levantar! —reclamou Kara fazendo um beicinho.

—Mas não vai! —disse Astra. —Até que sua ferdda esteja totalmente cicatrizada não vais fazer esforço, nenhum tipo de esforço. —exclamou ela seria.

—Urg ok! —respondeu Kara. —Porque que tanto remover minha pulseira!? —perguntou Kara após Astra tentar retirar a pulseira novamente. Numa tentativa falha.

—Acredide pequeno sol. Isso era lhe fazer bem. —disse a mulher. Kara apenas deu de ombros e observou as tentativas de Astra.

Kara Zor El'Pov

A saudade e o medo que sentia era enorme. Lena fazia uma enorme falta, seja suas brincadeiras ou seus relatos científicos.

Eu realmente não prestava muita atenção no que ela falava, preferia admirá-la. Lena era alguém que me encantava com poucas coisas a morena era gentil, atenciosae respeitosa. Lena tinha um poder sobre mim e isso era fato e a saudade que ela fazia era enorme as vezes me pegava imaginando sobre nossos dias juntas e o quanto eu só a queria poder abraçá-la e dizer que estou bem.

Eu observava Astra mecher em suas ferramentas, por algum motivo eu tinha um certo apreço por ela, eu não confiava totalmente em sua pessoa mas ela me fazia ter a sensação de que eu a conhece-se sem conter que ela sabia exatamente — ou melhor, quase — tudo sobre mim e conhecia minha mãe muito bem, bem até de mais.

Eu queria muito lhe fazer mais perguntas mas sentia uma enorme vergonha ao questioná-la sobre então preferia apenas observá-la.

—Eu posso sentir seu cérebro trabalhando. —disse ela me tirando de meus pensamentos.

—Estou apenas revivendo algumas lembranças. —respondi. Ela me deu um sorriso de lado e negou.

—Está pensando nela? —perguntou a mesma enquanto mechia em sua maleta, eu corei e acenti.

—É, talvez esteja. E como sabe que é ela? —questionei surpresa.

—Eu sei de muitas coisas querida. —disse ela com a voz baixa.

E então como um soco milhares de lembranças fizeram minha cabeça doer.

—Ah ceus! Não corra aí Kara! Vai se machucar. —gritou a mulher.

—Tia Astra não me pega! Lalala! —a criança brincou enquanto fazia uma dancinha.

[...]

E então como um sopro eu consegui visualizar os rostos das pessoas em minha mente.

—Vamos querida. Não pode comer só besteira! Alura já disse isso milhares de vezes. —disse, agora, Astra. A mulher conversava com uma Kara de cerca de sete anos.

—Mas brócolis e ruim! —exclamou a pequena.

—Como pode dizer isso sem nem o provou? —questionou Astra.

—Tá bom! Mas só um! —respondeu a criança sorrindo de lado.

[...]

—Vamos, a mamãe te acompanha. —Alura disse estendendo a mão a sua filha.

—Não mamãe! A tia Astra disse que ia contar uma história pra mim essa noite! —a garotinha disse animada.

Alura apenas sorriu e se retiorou.

[...]

—E então quando percebi que iria ser atacada eu me esquivei rapidamente e contra ataquei! —dizia a mulher com sua sobrinha no colo.

—WOU! E depois é depois! —perguntou ela.

—Bom...

[...]

—Kara? Kara? —a loira escutava uma voz a chamar e quando recobrou a consciência Astra lhe olhava preocupada.

—Oi tia Astra. —disse a loira.

[...]

—Está decidido! O casamento está marcado para o dia 7 de março! —disse um dos líderes.

—Ótimo. Senhorita Pendragon? Algo contra? —perguntou Grant.

—Sim. Tudo contra! —respondeu Lena ironica.

—Mais respeito Lena! —James disse raivoso.

—Continuando. —Lena disse direcionando um olhar de ódio a James. —Tudo contra. Mas, pelo bem de meu povo irei fazer isso com uma condição. —disse ela.

—Diga princesa. O que deseja?—Grant perguntou.

—Devemos governar os dois reinos de Pendragon, não sairei de meu reino pra nada. —disse Lena com um sorriso de canto.

—Como quiser. —Grant respondeu. —Aguna reclamação Olsen?

—Não. Nenhuma. —respondeu o mesmo.

—Ótimo, está reunião esta encerrada. —disse Lionel.

Lena sorria de lado vendo todos os homens daquela sala partirem. Seu plano teria início logo após o casamento.

Lena não podia está ansiosa por mais nada do que aquele dia.

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{Capítulo não revisado}

E então? Como estamos? O que acham que pode acontecer?

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o Último DueloOnde histórias criam vida. Descubra agora