𝑻𝒉𝒆 𝑶𝒖𝒓 𝑷𝒓𝒐𝒎𝒊𝒔𝒆 | 𝗛𝘄𝗮𝗻𝗴 𝗛𝘆𝘂𝗻𝗷𝗶𝗻

[07] Uma nova fase para Mi-suk.

[ PARTE TRÊS : SECRET LOVE  ]

um dia após aquele...
(13/06/1451)

Mi-suk acordou com a luz do sol batendo em seu rosto, o que a desorientou um pouco.

— Bom dia! — disse Felix, se jogando na cama da irmã.

— Que horas são? — indagou, com a voz um tanto rouca.

— Acredito que seja umas quatro e meia da manhã.

— O quê?! — gritou. — Por que acordou-me tão cedo?! Feche esta cortina! — reclamou enquanto cobria-se por completo com o lençol.

— Ah... não, não! Aqui nós acordamos junto com o galo.

Felix puxou a coberta de cima da irmã.

— Felix!! — gritou outra vez.

— Fique tranquila, uma hora você se acostuma! Também sofri nos primeiros dias, mas estou nesta rotina há quase... — contou com os dedos, pensativo — quinze anos!

Yongbok levantou-se da cama da irmã e a encarou com as mãos na cintura.

— Ande, levante-se. Há muito trabalho para realizar.

Depois de muita luta, Mi-suk finalmente se levantou da cama. Não demorou muito para arrumar-se.

Quando já estava quase pronta, parou na frente do espelho e analisou-se.

— Uau...

— O que há? — questionou o mais velho.

— Que uniforme horrível.

Felix riu.

— Não é tão ruim assim.

— Ah, é. É muito feio! — o loiro continuou rindo.

Os irmãos Lee nem perceberam, mas a porta abriu-se, revelando Jang-mi, a mãe dos dois.

— Não acredito que ainda estão aqui.

— Bom dia, omma! — disse Mi-suk, sorrindo da forma mais agradável possível.

— Não há tempo para "bom dia", estão atrasados! Andem!

Felix saiu correndo do quarto e Mi-suk arrumou o cabelo rapidamente, mas isso não foi tão útil, já que o nó que fez na fita ficou fraco e mal feito e poderia se desfazer facilmente.

[...]

Mi-suk estava na cozinha, junto com Jang-mi e algumas outras criadas, preparando o café da manhã. Mas, em um momento, um pouco de geleia caiu no chão, sujando o mesmo.

— Mi-suk — ela olhou para criada a chamou —, limpe o piso!

A criada jogou um pano para a mais nova, que o pegou enquanto estava no ar. Lee abaixou-se e começou a limpar o chão, mas, quando menos notou, a fita que amarrava seu cabelo caiu ao seu lado.

— Droga... — pensou.

Ela já ia pegar a fita para amarrar o cabelo novamente, mas foi interrompida por um som de palmas batendo vindo da porta. Era a rainha.

— Creio eu que saiba uma das principais regras deste castelo — ela se aproximava da garota. A mesma já estava de pé. — "Cabelos presos enquanto trabalha".