[30] "Que Deus ajude vocês"

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05 dias depois...
( 01/05/1452 )

Maio. Um mês completamente novo. O mês do ducentésimo aniversário de Dozza.

O reino estava uma loucura, completamente animado e enfeitado. Desde os aldeões até os nobres estavam ansiosos para a comemoração que ocorreria daqui há poucos dias.

E, como costume, os empregados do castelo poderiam voltar à suas casas, às suas famílias. Com isso, Felix e Mi-suk encontravam-se ansiosos para, finalmente, descerem juntos.

— Anda, Mi-suk! — Yongbok gritou do corredor, o qual estava quase vazio.

— Já vou, já vou! — a mais nova respondeu, saindo do quarto em passos rápidos enquanto terminava o laço na ponta de sua trança.

O Lee mais velho, depois de ter se certificado de que as bagagens estavam completas, fechou a porta e a trancou, pronto para voltar p'ra casa.

[...]

A carruagem descia a ladeira do palácio, e o coração de ambos os camponeses batia contente.

Evellyn olhava pela janela, tendo um sorriso bobo nos lábios rosados e com as mãos entrelaçadas. Seu irmão a olhava orgulhoso e realizado. Finalmente, ela voltaria para casa, nem que fosse por alguns dias.

Então, a carruagem parou no fim da ladeira, no início da aldeia. O sorriso de Mi-suk se abrangiu.

— Chegamos, Bokie, chegamos! — ela comentou entusiasmada, abrindo a porta e descendo rapidamente.

O loiro riu, logo tomando o mesmo caminho que ela.

Assim que seus pés atingiram o chão asfaltado o qual tanto era acostumado, o coração bondoso do Lee acelerou. Ele suspirou, tão fundo que chegou a doer. Observou o lugar em que viveu por cinco anos, lembrando-se de todas as aventuras e brincadeiras que presenciou ali. Estava feliz, feliz por ter, finalmente, voltado.

Felix ficou tão concentrado em seus pensamentos que nem percebeu quando Mi-suk segurou sua mão.

— Lix — ela o chamou, recebendo o olhar dele de volta. — Vamos.

O mais velho assentiu.

Assim, se direcionaram até sua antiga casa, a padaria que Jang-mi voltara a tomar conta.

[...]

A chave de metal já tocava na fechadura, e então, Felix a girou, abrindo a porta. A casa estava escura, apenas com alguns rascunhos de luz solar ultrapassando o pano fino das cortinas.

Mi-suk pôs as bagagens no canto da parede e logo foi até as janelas, afim de abri-las e iluminar a casa. E assim ela fez.

Surpresa! — todos gritaram em uníssono, saindo de trás do sofá.

Os irmãos Lee pularam de susto, mas logo sorriram – e até lacrimejaram – ao verem seus amigos: Chan, Minho, Changbin, Jisung, Seungmin e Jeongin. Todos juntos, reunidos para receberem os viajantes.

Logo os recém-chegados correram e pularam nos braços dos outros, formando um abraço coletivo entre eles.

— Bem-vindos de volta! — o australiano de cabelos escuros exclamou.

𝑻𝒉𝒆 𝑶𝒖𝒓 𝑷𝒓𝒐𝒎𝒊𝒔𝒆 | 𝗛𝘄𝗮𝗻𝗴 𝗛𝘆𝘂𝗻𝗷𝗶𝗻Onde histórias criam vida. Descubra agora