Capítulo 26

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7º ­ Passear de barco.

8º ­ ter um lindo jantar romântico no salão do barco

9º ­ voltar para casa

— Eu vou ao banheiro primeiro — disse Maraisa, subindo as escadas.

— Aham — concordou Marília, analisando a sala de estar, já familiar. Parecia intocada.

— Saudades? — Debochou Maraisa, parando no meio do caminho.

Marília rolou os olhos.

*

Quando Maraisa saiu pela porta lateral da cozinha, viu que Marília estava retirando a proteção de plástico forrado que cobria o barco, ancorado a alguns metros dali. Era um barco muito bonito, percebeu. Branco, não muito grande, janelas e portas em azul-marinho náutico. Haviam bóias salva vidas alaranjadas penduradas. A morena riu, se aproximando.

— O que foi? — Perguntou vendo-a rir.

— Tem até bóias salva-vidas — apontou Maraisa.

— Você diz como se fossem inúteis — respondeu preparando a rampa para subirem.

— Estou tremendo de medo — rolou os olhos enquanto Marília abria a porta.

Entraram na cabine de controle do piloto, totalmente moderna.

— Prefere um timão? — Sugeriu Maraisa, inocentemente.

— Qualquer coisa serve. Em barcos, eu me viro.

Maraisa viu ainda, ao fundo, uma pequena cozinha e uma copa. Subiu uma escada, que dava para uma suíte de teto baixo, acalentadora e confortável. Voltou ao térreo e viu que Marília estava descendo outra escada, que dava para a parte submergível do barco.

— Legal — disse, deparando-se com um aposento repleto de sofás, livros, mapas e globos terrestres. Um perfeito escritório da marinha antiga.

— Vamos ver se esse negócio funciona — disse Marília, voltando a subir as escadas, mas Jade permaneceu ali.

*

Marília teria que agradecer aos cientistas mais tarde, definitivamente. Depois de tudo que passara nos últimos dias, dirigir um barco era exatamente a terapia que ela precisava. Posicionou os comandos automáticos e saiu para o convés, rindo consigo mesma ao encontrar um antigo timão de enfeite.

— Nada que eu já não tenha lido – comentou Maraisa, encontrando a loira parada no convés, observando o mar de forma compenetrada.

— Mas você passou um bom tempo lá dentro.

— Só pensando – suspirou. À bombordo, no horizonte, o Sol estava se pondo.

— Ah.

Elas ficaram em silêncio, olhando o Sol se pôr lentamente.

— Hoje foi um dia maluco — sussurrou Maraisa.

— Hum? — Murmurou desviando o olhar do sol para olhar para olhá-la

— Eu acordo abraçada com você. Fazemos compras juntas.

— Você fica com ciúme do rapaz inocente da loja — sugeriu Marília, interrompendo-a.

— Fazemos um piquenique às margens do rio Sena! — Continuou, ignorando a interrupção.

— Certo – concordou, rindo. — Essa parte foi muito... Non sense.

The Experiment | MalilaOnde histórias criam vida. Descubra agora