7º Passear de barco.
8º ter um lindo jantar romântico no salão do barco
9º voltar para casa
— Eu vou ao banheiro primeiro — disse Maraisa, subindo as escadas.
— Aham — concordou Marília, analisando a sala de estar, já familiar. Parecia intocada.
— Saudades? — Debochou Maraisa, parando no meio do caminho.
Marília rolou os olhos.
*
Quando Maraisa saiu pela porta lateral da cozinha, viu que Marília estava retirando a proteção de plástico forrado que cobria o barco, ancorado a alguns metros dali. Era um barco muito bonito, percebeu. Branco, não muito grande, janelas e portas em azul-marinho náutico. Haviam bóias salva vidas alaranjadas penduradas. A morena riu, se aproximando.
— O que foi? — Perguntou vendo-a rir.
— Tem até bóias salva-vidas — apontou Maraisa.
— Você diz como se fossem inúteis — respondeu preparando a rampa para subirem.
— Estou tremendo de medo — rolou os olhos enquanto Marília abria a porta.
Entraram na cabine de controle do piloto, totalmente moderna.
— Prefere um timão? — Sugeriu Maraisa, inocentemente.
— Qualquer coisa serve. Em barcos, eu me viro.
Maraisa viu ainda, ao fundo, uma pequena cozinha e uma copa. Subiu uma escada, que dava para uma suíte de teto baixo, acalentadora e confortável. Voltou ao térreo e viu que Marília estava descendo outra escada, que dava para a parte submergível do barco.
— Legal — disse, deparando-se com um aposento repleto de sofás, livros, mapas e globos terrestres. Um perfeito escritório da marinha antiga.
— Vamos ver se esse negócio funciona — disse Marília, voltando a subir as escadas, mas Jade permaneceu ali.
*
Marília teria que agradecer aos cientistas mais tarde, definitivamente. Depois de tudo que passara nos últimos dias, dirigir um barco era exatamente a terapia que ela precisava. Posicionou os comandos automáticos e saiu para o convés, rindo consigo mesma ao encontrar um antigo timão de enfeite.
— Nada que eu já não tenha lido – comentou Maraisa, encontrando a loira parada no convés, observando o mar de forma compenetrada.
— Mas você passou um bom tempo lá dentro.
— Só pensando – suspirou. À bombordo, no horizonte, o Sol estava se pondo.
— Ah.
Elas ficaram em silêncio, olhando o Sol se pôr lentamente.
— Hoje foi um dia maluco — sussurrou Maraisa.
— Hum? — Murmurou desviando o olhar do sol para olhar para olhá-la
— Eu acordo abraçada com você. Fazemos compras juntas.
— Você fica com ciúme do rapaz inocente da loja — sugeriu Marília, interrompendo-a.
— Fazemos um piquenique às margens do rio Sena! — Continuou, ignorando a interrupção.
— Certo – concordou, rindo. — Essa parte foi muito... Non sense.
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The Experiment | Malila
ChickLitUm milhão de dólares, esse era o valor do prêmio que a maior rede de cientistas do mundo estava oferecendo para duas pessoas que fossem escolhidas para fazer parte de um experimento social. Esse experimento se baseava em colocar duas pessoas de pers...