Capítulo 27

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Bom dia povo ansioso kkkkkk


Marília saiu do banho poucos minutos depois. Sentou-se na cama, se espreguiçando.

— Que sono — murmurou.

— Ainda temos mais um castigo diário.

— Eu sei. Me lembrei no banho. Mas vai ser rapidinho.

— E super agradável.

— Bom, para mi...

— Calada.

Marília riu.

— Você fala assim porque quer esconder seus sentimentos por mim.

— Muito engraçadinha.

— Estou falando sério. Vamos terminar isso mais rápido do que você pensa.

— Que ótimo — murmurou Maraisa, dando de ombros.

Marília sorriu, descobrindo-as e jogando as cobertas para o pé da cama.

— Ei! — Exclamou Maraisa, surpresa.

— Lençol só atrapalha — disse a loira, ficando de joelhos.

Maraisa fez menção de se sentar, mas Marília balançou a cabeça.

— Não, pode ficar assim — e se aproximou, passando uma perna por cada lado da morena e aproximando seus rostos, um sorriso se insinuando em seus lábios.

— Você está se divertindo. Eu não acredito — constatou, chocada.

— Ah, qual é. Como já conversamos antes, acontece alguma coisa quando a gente se beija.

Marília já estava perto demais; A mente de Maraisa se entorpecendo ao fitar tão de perto aqueles olhos, ao sentir aquele cheiro de sabonete que a morena aprendera a classificar como de Marília.

— Já conversamos sobre isso, então? — Foi só o que Maraisa pôde perguntar, a voz falhando.

Marília riu baixinho, apoiando as mãos na cabeceira da cama e beijando de leve seus lábios.

— Não sei — sussurrou, antes de beijá-la novamente, ainda de forma suave.

— E o que acontece quando... Nos beijamos? — A voz da mulher estava fraquinha; Os lábios da loira eram tão macios.

— Observe — sussurrou Marília, segurando-­a pela cintura de repente.

O coração de Maraisa pulou um batimento, só para depois acelerar como nunca. Suas mãos se entrelaçaram por trás de seu pescoço, trazendo Marília ainda mais para perto.

A pele de Maraisa era muito macia. Deslizava facilmente sob seus dedos, mesmo que coberta por um milhão de tecidos ou era o que lhe parecia.

Marília não tinha pressa como na noite anterior, percebeu, tão bem quanto poderia perceber qualquer coisa com a loira a beijando. Maraisa parecia querer fazer as coisas o mais demoradamente possível, aproveitando cada toque.

Quando sentiu que Maraisa mal respirava, Marília interrompeu o beijo e percorreu seu pescoço com os lábios, quase sem encostar. Trilhou um caminho de beijos até seus lábios novamente e a beijou da forma mais lenta que conseguiu, encaixando-­as perfeitamente. Podia sentir o coração da morena acelerado, e a sensação era maravilhosa. Quando desfez o laço do roupão da mulher abaixo de si, a mesma se afastou e era inegável o susto em seus olhos.

— O que foi? — Perguntou Marília.

— É tão estranho — o tom dela era de quem pedia desculpas.

The Experiment | MalilaOnde histórias criam vida. Descubra agora