Maraisa estremeceu quando Marília roçou os lábios em seu pescoço, mas afastou-se uma distância suficiente para poder olhá-la. Os olhos de Marília estavam serenos, sem necessidade ou desejo.
Como se algo natural e casual estivesse acontecendo.
Marília sorri ao ver Maraisa fechar os olhos quando se aproximou, roçando seus lábio. A beijou lenta e perfeitamente, sem pressa alguma. Aproveitando cada segundo.
Maraisa acariciou-lhe a nuca com uma mão, eventualmente enroscando uma ou duas mechas de cabelo loiro nos dedos. Podia sentir sua mão alertando sua cintura, mas sem machucá-la.
Mal percebeunquahdo Marília a escorregou para baixo de si, se apoiando nos joelhos e nos antebraços, sem parar de beijá-la.
Maraisa podia ouvir as falas do filme e as batidas do coração de Marília ao mesmo tempo. Se não estivesse tão entorpecida, teria ouvido o próprio coração disparar também.
Marília se separou de Maraisa, mas ainda com os narizes colados lhe deu um selinho.
— Eu amo você — sussurrou, os olhos brilhando com uma ternura morna.
Maraisa sorriu.
— Eu também amo você.
Marília percorreu sua bochecha com beijos contidos e carinhosos, fazendo Maraisa semicerrar os olhos, se sobressaltou quando sentiu as mãos da loira dentro da sua camisa, acariciando sua cintura sem restrições.
Talvez com medo de Maraisa se afastar, Marília a beijou, estimulada ao sentir a pele quente e macia da mulher contra suas mãos. Seus dedos roçavam em suas costas eventualmente, fazendo se arrepiar e erguer o corpo.
A pele de Maraisa não deveria ser tão quente, seus lábios tão macios não seriam tão sedutores e suas mãos não seriam tão persuasivas. Se não fosse por isso, talvez Marília não a beijasse tão intensamente a ponto de deixa-la sem ar. Separou seus lábios de relutância, a observando entreabrir os olhos lentamente, crescer seus olhos negros cheios e curvados revelando olhos brilhantes.
Marília abaixou o rosto, mordendo seu pescoço. A sentiu se contrair em suas mãos, e sabia que não era de dor.
— Vampiro...? — Sussurou Maraisa, fazendo Marília sorrir.
— Melhor.
Maraisa sorriu, rolando os olhos. Se afundou no sofá quando Marília a beijou, seus lábios parecendo urgentes, ela estremeceu quando sentiu o tecido da sua camisa se afastar de forma curiosa... Até perceber que a mulher havia desfeito todos os seus botões. Parou o beijo, tentando se afastar instintivamente, mas o braço do sofá a fez ver que não havia saída.
— Marília!
— Eu não resisti — confessou. — Você é linda.
— Não me venha com isso agora. E eu achando que você seria capaz de me beijar por mais de três minutos sem querer me agarrar!
— Não consigo, e a culpa é toda sua — respondeu Marília, olhando para os seios de Maraisa. Eram perfeitos, cobertos apenas por um sutiã branco meia taça.
Marília ficou com uma vontade bizarra de passar o nariz por entre eles.
Em um ímpeto, Maraisa escorregou as mãos da nuca de Marília para a camisa, fechando-a. A loira suspirou, chateada.
— Recapitulando, você é uma tarada e a culpa é minha?
— Claro. Você é linda, eu não consigo resistir.
— Não seja romântica agora.
— Eu não estou sendo — confessou Marília. — Estou dizendo a verdade.
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The Experiment | Malila
Romanzi rosa / ChickLitUm milhão de dólares, esse era o valor do prêmio que a maior rede de cientistas do mundo estava oferecendo para duas pessoas que fossem escolhidas para fazer parte de um experimento social. Esse experimento se baseava em colocar duas pessoas de pers...