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Eu já tinha doado o sangue, agora o que restava fazer era esperar. Agora ficar com aqueles dois no mesmo lugar não dava certo, 5 em 5 minutos rayane ia pra sinal dele, dá na cara dele. Me afastei um pouco deles e fui ligar pra Júlia.

Chamada 📲

Júlia: e aí?

Analu: ela tá na sala de cirurgia, é de risco.

Júlia: sério?.... meu Deus, tadinha da jasmine, mas o que foi que aconteceu realmente?

Analu: ninguém sabe na real, a única que o dg disse foi que deram dois tiros, só um pegou nela, no peito.

Júlia: e quem foi o infeliz?

Analu: ninguém sabe. Júlia, lembra que ela falou pra gente que tava sendo seguida uma vez lá dentro do morro mesmo?

Júlia: lembro, cê acha que é a mesma pessoa?

Analu: acho não, eu tenho é certeza. Agora a dúvida que fica é quem foi, porquê os únicos que tinham motivos entre aspas era um dos mlk.

Júlia: e a mina dg?

Analu: o que tem ela?.... Espera, cê acha que ela pode ter sido ela?

Júlia: ela não, aquela loira oxigenada é muito burra pra saber empunhar uma arma, mas ela pode ter pago um dos vapor pra fazer.

Analu: acho que cê anda assistindo muita novela.

Júlia: Ana Luiza é sério, tem mulher pra tudo e aquele maracujá de gaveta não me engana não.

Analu: tá, eu vou vê o que eu faço. agora vou dar uma ligada pro gl.

Júlia: belê, qualquer coisa me avisa.

Desliguei e desquei o número do gl.

Gl: aonde caraio tu se meteu?

Analu: ih ala, meu pai já morreu meu fi, larga com tua loucura. Eu liguei pra te avisar que eu tô aqui no hospital....

Gl: hospital? O que ce tem?

Analu: eu nada. Balearam a jasmine é de risco!

Gl: puta merda, já pegaram o desgraçado?

Analu: ninguém não sabe nem quem foi, quer dizer tenho minhas suspeitadas. Olha eu vou ficar por aqui, quando der eu volto, tu e o Luiz tomam de conta do meu morro e pelo amor não se matem.

Gl: esse teu último pedido aí, não sei se vou comprir.

Analu: se um de vocês morrer, eu mato que sobreviver.

Desliguei e guardei o celular no bolso. Chamei rayane com a mão.

Rayane: eu até já sei o que cê vai falar e eu também concordo.

Analu: tá com o teu celular aí – concordou. — liga pra uns dos mlk e diz pra eles não deixarem a loira oxigenada sair do morro. Se ela tive envolvida a gente vai saber e se não tiver a gente vai saber também. – assentiu. — faz isso agora, eu vou trocar uma ideia com o idiota ali.

Sair de perto dela e fui me sentar do lado do dg.

Analu: quero trocar uma ideia contigo – brinquei com os anel que estava no meu dedo.

Dg: não agora.

Analu: agora sim, euem – bufou. — cê suspeita de alguém?

Ficou em silêncio.

Analu: fala porra, eu não tô falando com a parede não.

Dg: não.... e tu?

Analu: dá tua mulherzinha de merda. – levantou o rosto e me olhou. — cê perguntou e eu respondi – dei ombros.

Dg: não foi ela. – ergue uma sobrancelha.

Analu: bota a mão no fogo por ela? – negou.

Dg: eu não boto a mão no fogo por ninguém, cê viu no que deu quando fui confiar numa pessoa. – revirei os olhos.

Analu: tu tem que entender que era o trampo dela, tá pensando que ela também não se machucou nessa história toda, ela botou o homem que ela amava atrás das grades, cê acha que isso não pesou esses 5 anos!?..... imagina pra ela saber que botou o pai da filha na cadeia.... dg, eu não tô querendo te da lição de moral e nem nada, logo porquê eu não tenho esse direito, mas se põe no lugar dela um pouquinho.

Dg: ela ia embora sem me dizer nada.

Analu: mas é claro, cê percebe o jeito que tu tratava ela, depois que ela voltou pro rio, tu tava tratando a mina que nem um lixo e tava deixando geral do morro tratar também, botou outra mina dentro da casa dela, cadê a porra do respeito? Meteu no cu?.... e ce fala como o alemão fosse do outro lado do mundo.

Dg: engraçadão essa fita aí, todo mundo defende jasmine, mas ninguém se põe no meu lugar, eu que sou o errado da história.... ela não fez nadinha né, é a santinha do bagulho. Cê mesmo, conheceu a mina ontem.

Analu: ih, tá com ciúmes? – debochei.

Dg: se fuder porra, a gente falando um bagulho sério e tu de brincadeira.

Analu: ala, a princesinha ficou ofendida. Olha, eu vou te dá o papo, eu mesmo vou da uma verificada nessa história, claro, se tu deixar, já que a procedência aconteceu dentro do teu morro. – concordou.

Dg: os mlks vão te ajudar, rd e vh – concordei. — antes de matarem alguém me avisem.

Analu: fixa – me levantei. — vou indo, tenho um b.o pra resolver. Qualquer coisa me liga.

Dg: vai pela sombra

Analu: fé pa tu aí. – peguei o capacete que tava no chão e sair.












Analu 2Onde histórias criam vida. Descubra agora