Analu 🌸
Ela e aquele filho da puta iam queimar em praça pública, eles iam ter o que merece, quando eles arquitetaram aquele plano de merda que levou a minha jasmine pra UTI, não pensaram nas consequência e agora está na hora de sofrer.
Analu: últimas palavras?
Xxx: por favor não faz isso. – dei um leve sorriso. — eu não quero morrer queimada.
Analu: cê quer morrer como? – cruzei os braços. — não que sentir dor, piranha?
Xxx: por favor....
Analu: por que tu não é como ele? – me aproximei do vapor que tava amarrado do lado dela. — já aceitou que vai morrer. – gargalhei.
Vh: taí, achei uma bem pior que o rd.
Rd: é, achei uma bem pior que eu.– se aproximou de mim e o olhou pra problemática lá. — mina, tá chorando por quê, ninguém tá te batendo não.
Xxx²: por favor, não faz isso com a minha filha. – se ajoelhou nos meus pés.
Vh: tia, saí daqui, a senhora não merece ter uma filha como essa, a comunidade toda sabe o que ela fazia com a senhora.
Xxx²: isso não importa, ela continua sendo a minha filha.
Revirei os olhos.
Analu: minha senhora, saí, a gente tá querendo te poupar de ver essa cena, vh, tira ela daqui. – concordou e tirou ela dos meus pés.
Saiu arrastando ela morro à cima.
Analu: eu não tenho paciência pra isso. Vamo acabar com isso logo, tenho que passar no hospital ainda.
Rd: quando tu quiser. – semicerrei os olhos. — que?
Xxx³: me poupe do flerte de vocês e acabem logo com isso. – tirei meus olhos do rd e olhei pro vapor que tava amarrado.
Analu: colfoi, tá soltando as asinhas só porque vai morrer? Cê sabe que se eu quiser, eu posso deixar vocês dias aí amarrados e só matar o dia que eu sentir vontade né?
Rd: até que não seria uma má ideia.
Peguei o galão de gasolina e fui jogando sobre eles dois.
Rd: a gasolina tão cara e nós aqui desperdiçando com esses dois lixo – comentou.
Analu: né. Me passar o isqueiro
Rd: posso ficar com um? – concordei.
Analu: ce pode me dizer teu nome? – me aproximei mais dele. — não gosto de matar as pessoas sem saber no nome delas antes.
Xxx³: Rafael, é pra tua listinha? – riu.
Analu: não. Me faz um favor rafael, se tu vê o meu marido no inferno, manda um recado pra ele.... diz pra ele que eu o amo muito – me afastei e acendi o isqueiro jogando nele. — acaba logo com isso. – falei pro rd sem tirar os olhos do vapor gritando.
Rd: com prazer – acendeu o isqueiro e jogou em cima da loira.
Dei as costas pros dois, subir na minha moto e a liguei
Rd: já vai? – assentir. — a gente se vê? – não respondi, dei uma última olhada pra ele e sair da li.
[....]
Dei uma passada em casa, tomei um banho rápido e voltei pro hospital. Cheguei lá, tava só o dg.
Analu: oi, e aí, nada? – negou. — cadê a rayane? – me sentei e tirei o celular do bolso.
Dg: foi na cantina. – murmurei "hum". — o que cê fez com os dois?
Analu: queimei – disse enquanto me olhava pela tela do celular.
Dg: queimou? – assentir. — a onde?
Analu: na praça, rd me ajudou – ajeitei o cabelo. — que sirva de lição para os outros.
Dg: porra – sussurrou.
Guardei o celular de novo e olhei pra ele.
Analu: cê não quer ir pra casa? – negou. — pelo menos tomar um banho, trocar essas roupas, cê tá com sangue seco pelo corpo todo. – olhou pra si. — você tá com medo de acontecer alguma coisa com ela e você não tiver aqui né? – concordou.
Dg: eu não saiu daqui. – assentir.
Vi rayane voltando.
Rayane: e aí, resolveu? – assentir. — como foi?
Analu: depois eu te conto. Vem comigo aqui rápidão. – me levantei e me sair de perto dele com ela. — tem como tu pedi pra um dos mlk, trazer uma peça de roupa pro dg? – franziu o cenho. — ele não quer ir em casa pra tomar pelo menos um banho, ele tá todo sujo de sangue. Acho que aqui tem como ele se lavar rapidinho e trocar essa roupa suja por uma limpa.
Rayane: tá, vou falar com rd. – concordei e voltei pra onde ele.