Gl
Já tava perto da gente chegar, mas analu decidiu que ia parar pra descansar.Ela tinha parado no hotelzinho na estrada, a gente ia dormir por aqui mesmo.
Analu: aí graças a deus, duas cama! - se jogou em uma das cama. - pensei que ia ter que dividir minha cama contigo.
Ela anda tão engracadinha pro meu gosto.
Depois reclama de mim.
Gl: vou tomar uma chuveirada.
Analu: vou pedi alguma coisa pra comer, o que cê vai querer?
Gl: o que tu escolher tá bom pra mim. - concordou.
Analu: fixa ladrão de salsicha. - riu.
Peguei minha mochila e fui pro banheiro.
Tomei aquele banho, o pai tava cheirosinho de novo. Sai do banheiro e dei cara com analu.
Analu: até que enfim em meu parceiro.
Gl: tá rabugenta mina.
Ela passou por mim e entrou pro banheiro e se trancou.
Escutei alguém bater na porta do quarto.
Analu: é a comida gl!
Confio é muito. Peguei glock que tava na mochila e destravei, fui até a porta e abrir.
Uma pena, era a comida.
[...]
Gl: tu já tem ideia por onde a gente vai começar a procurar ele?
Analu: colfoi gl, tu acha que eu iria até o paraguai sem saber onde aquele infeliz tá?!.... até parece - bufei. - amanhã, quando a gente chegar lá, vão me avisar exatamente onde ele vai tá.
Gl: e tu ia me dizer isso quando?
Analu: alá, quando cê perguntasse. - deu ombros. - agora fica caladinho aí que a analuzinha aqui quer dormir.
Desligou a luminária que dividia nossa camas e virou as costa pra mim.
Analu: boa noite gl.... eu nem vou mandar tu sonhar comigo, vai sonhar mermo - riu.
Gl: te fuder piranha.
[...]
Aquela pilantra fez eu acordar cedo e pra ir atrás de macho, eu perdi a porra da minha moral mesmo.
Gl: tu sabe onde fica esse bairro? - negou.
Analu: e o GPS serve pra quer?!
Gl: cuida nesse bagulho então, quero voltar pra dormir.
Analu: dormir?.... a gente vai voltar, mas é pra pegar nossas coisas e vazar!
A mina tava dirigindo que nem uma louca, agora tinha entendido o porquê do lobo ter botado ela como piloto de fuga.
Não demorou muito pra gente chegar no lugar que o mlk tinha fazendo que o formiga estaria.
Analu: aquele bem ali é o carro dele, rex disse que ele tá pra sair dali, parece que o fdp tá em reunião.
Gl: como é o nome do cara?
Analu: que cara? – desviou o olhar do carro e me olhou.
Gl: do teu x9?
Analu: Rex!
Gl: nome de cachorro – comecei a rir.
Ela me olhava serinha.
Analu: mas é um idiota mesmo, tá maluco!
O humor dela é ótimo.
Tirei minha arma da cintura e fui da uma conferida.
Analu: gl, ce liga, ele tá saindo – levantei a cabeça pra olhar.
Tava saindo ele e mais três, se vacilar a bala vai cantar pros três.
Ela ligou o carro e foi andando de devagarinho, abaixou o vidro do carro.
Analu: meu alvo é só ele gl, meu x9 tá entre os três, cuidado.
Gl: pode deixar.
Os quatro atravessaram a rua, ela acelerou mais um pouco, o suficiente pra mim meter o aço.
Os três que tavam com ele viraram pra trás e viram o carro se aproximando.
Foi o suficiente pra eles ter perceberem do que se tratava.
Botei a arma pra fora da janela e comecei a atirar, os primeiros tiros pegaram na nuca e o resto nas costas.
Analu quando viu que o serviço já tava feito, acelerou o carro e saiu cantando pneu.
Analu: agora estamos quites!
Gl: analu, a gente precisa se livrar das armas, a sorte não bate duas vezes na porta.
Analu: fica mec aí, a gente vai se livrar antes de chegar na fronteira. – concordei.
A gente passou no hotelzinho, pegamos nossas coisa e caímo fora.
Maratona 2/5