Analu 🌸
Depois que gente se livrou das armas, conseguimos viajar sossegados, que dizer, mais ou menos, não demorou muito pra dá nos jornais que o famoso formiga foi executado.
Pelo que deu, a policia não tinha nada de concreto, não tinha câmeras na rua e nem testemunhas, então não tinha quem eles investigaram.
Botei o gl pra dirigir um pouquinho, qualquer bagulho eu pulava pro acento do motorista.
Agora que eu tava mais susa, minha mente tava mais relaxada, conseguia absorver as coisas direito.
E a primeira coisa que veio na minha mente quando encostei a cabeça na janela do carro e fechei os olhos, foi o gl, a porra do gl nú na minha frente.
Analu: mas que porra!
Gl: colfoi? – desviou a atenção da estrada e me olhou. — esqueceu alguma coisa?
Analu: Que?.... não, não esqueci nada. – ele continuou me olhando, tive que abaixa a cabeça já tava com vergonha.
Gl: olha pra mim, Ana luiza.– fiz como ele tinha pedido, olhei pra ele toda sem jeito. — ih, tá vermelha por quê?
Franzi o cenho.
Gl: o que cê tava pensando?
Analu: nada.
Ele riu.
Gl: tu não aprende mesmo né?!
Tô ligada, nunca fui uma boa mentirosa, pra quem me conhece mesmo.
Mas fiz a katia.
Analu: nunca aprendi o que?
Gl: deixa baixo.
Voltei a me encostar na janela, precisava tirar um cochilo, tava cansadona.
Ignorei meus pensamentos bizarros e acabei pegando no sono.
Quando fui acordar foi com o meu celular tocando. Atendi meio atordoada ainda.
Chamada 📲
Analu: alô?
Luizinho: que mané alô o quê siow?
Analu: dá papo logo!
Luizinho: vocês já estão a onde?
Analu: sei lá, por quê?
Luizinho: como tu não sabe porra?
Tava de olho fechado, doida de sono, não sei nem como eu conseguir atender o celular.
Analu: a gente tá a onde, gl? – perguntei sem abrir os olhos.
Rio!.... quase perto do morro já.
Luizinho: volta!.... analu, manda ele voltar, o morro tá cercado de polícia – gritou.
O fdp gritou tão alto que me espantei, deixei o celular cair no susto.
Analu: volta gl!.... – tentei me abaixar pra pegar o celular. — o morro tá cercado, volta!
Gl: droga!
O maluco deu uma curva de uma vez que fez eu bater a testa no porta luva.q
Analu: aí gl.
Encontrei o celular.
Analu: luizinho, ainda tá na linha? – não respondeu. — tirei o celular do ouvido e olhei pra tela. — desligou!
Gl tinha parado tinha saindo da avenida principalmente e tinha entrado numa rua qualquer.
Gl: caralho analu, essa por pouco. – olhei pra ele ainda com a minha mão na minha 5ests
A porrada tinha sido grande, minha testa tava latejando. Tirei a mão da testa e levei pra mim ver, tinha um pouco de sangue.
Gl: vira pra mim, deixa eu ver. – me virei pra ele.
O mesmo chegou mais perto.
Perto até demais.
uma das mãos segurou meu rosto e a outra foi até o ferimento.
Analu: ai cacete, tá doendo! – me esquivei.
Gl: foi mal – olhei pra ele que ainda olhava pra minha testa.
Acho que ele percebeu que eu tava secando ele, o mesmo se afastou um pouquinho e me olhou nos olhos, depois desceu olhar para meus lábios.
A mão que ainda tava no meu rosto, desceu pro meu pescoço e descansou na minha nuca.
Não conseguia dizer nada, só observar os movimentos dele que eram poucos, parece que ele tava esperando a minha permissão pra mim, me beijar.
E pela primeira vez eu queria!
Fiz sinal pra ele ir em frente, o mesmo enfiou os dedos no meu cabelo e me puxou, os lábios dele roçaram nos meus.
Mas infelizmente o celular dele começou a tocar, me afastei, ouvir ele resmungar.
Maratona 3/5