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Antes de ir pra casa, dei uma passada rápida no bar, mas tambem não demorei, júlia tava lá, então preferi evitar.

Cheguei em casa procurando pelo gl, mas ele já tinha saído. Então fui procurar alguma coisa pra comer, ainda não tinha almoçado.

E pelo visto nem ia, não tinha feito nada pra comer, tinha esquecido que tinha despensado a tia rosa.

Diz ela que precisava de umas férias.

Fui na geladeira pegar alguma pra comer, peguei o queijo, o presunto, macete dentro do pão e passei pra dentro, tomei um copo de suco pra ajudar a descer.

Depois que fiz meu lanchinho saudável, subi pro quarto e fui tirar um cochilo.

[...]

Fui acordada pelo gl, a vontade de meter o murrão nele foi grande, meu soninho tava tão gostoso.

Analu: espero que o motivo de ter me acordado seja muito bom. – me sentei e me espreguiçei.

Gl: por que o luizinho tá na salinha?

Analu: ele meio que falou que eu não ficaria viva por muito tempo. – arrumei o cabelo que mais tava parecendo um ninho de passarinho.

Gl: e tu me diz isso na maior tranquilidade?

Analu: e tu queria que eu te dissesse isso como?.... chorando?

Ele fechou a cara.

Dei ombros.

Gl: e agora?

Analu: e agora nada, ele vai ficar lá até eu descobrir o que ele tá aprontando.

Gl: como assim?

Analu: ele não disse aquilo atoa, ele falou por alguma razão e eu vou descobrir.

Gl: amor, tu não tá viajando não em? – olhei pra ele de relance. — ele é noiado das ideia, mas não ao ponto de fazer algo contra tu.

Eu não sei se acredito muito nisso não. Ele não é mais o meu luizinho, não aquele que eu conheci.

Analu: deixa ele lá por um tempo, só pra ele aprender respeitar cara de amulher.

Gl: cê que sabe. – ele me puxou pra mim beijar, mas escutei alguém me gritar. — que inferno mermão, a pessoa não pode nem fuder em paz.

Analu: Oxi menino, tá doido é. Euem. – me levantei e fui ver pela varanda. —  É a Júlia.

Gl: na certa ela veio querer saber porquê tu prendeu o macho dela na salinha.

Analu: era só o que me faltava. – me calçei e me apressei pra ir pra sala.

Cheguei na sala e ela já tava lá.

Júlia: coé a tua em analu, porquê o luizinho tá na salinha preso como foi um inimigo?

Analu: coé a tua pergunto eu, chega gritando feito uma gralha, tá pensando que tá aonde?

Júlia: foda-se. Eu quero saber por quê o luizinho tá naquela sala? – gritou.

Analu: colfoi, tá querendo fazer companhia pra ele?

Na mesma horinha a lindinha se acalmou e se sentou no sofá.

Júlia: eu não te entendo, porra, ele é teu melhor amigo e tu pôs ele naquela sala onde tu pune teus inimigos.... desde quando ele virou teu inimigo?Quando foi que isso mudou?

Analu: sério que cê tá me perguntando quando isso mudou?.... cê tá tirando com a minha cara?

Júlia: isso começou quando tu decidiu assumir o teu rolo com o gl.

Analu: a culpa é minha então?

Júlia: eu não tô dizendo que a culpa é tua, mas acho que tu deveria ter evitado.

Analu: meu amor, eu não vou parar de viver minha vida com o gl só porquê o alecrim dourado do luizinho não vai com a cara dele, se liga, julia.

Júlia: se liga tu, foi tu que trocou tuas amizades por causa de um macho.

Gl: ela não trocou ninguém por causa de mim não – ele desceu as escadas. —foi ele que decidiu virar as costa pra ela e tu como cadelinha dele pegou o mesmo bonde. – ele me abraçou por trás. — me admira vocês que se dizem tão amigos e não ficaram feliz com a decisão dela.

Júlia: pronto chegou quem faltava. – revirou os olhos.

Analu: tá debochadinha né?!

Deu ombros.

Júlia: quero que solte o luiz.

Analu: querer não é poder, já ouviu falar?.... não é assim que as coisas funcionam, vou soltar quando eu achar que devo soltar, bele?

Ela respirou fundo e levantou.

Júlia: essa história já chegou longe demais, tá na hora de vocês dois conversar, antes que acabem se matando, visão. – ela nem esperou eu dizer alguma coisa, só virou as costas e saiu.

Gl: eu concordo com ela – me virei pra ele. — coração, vocês dois tão nessa à três anos, tá na hora de parar, o Lucas não ia gostar nada nada dessa parada.

Analu: eu já perdi as contas de quantas vezes eu fui atrás dele pra gente se acertar e em todas as vezes, ele simplesmente me tratou mal. Eu não vou mais mendigar amizade de ninguém, eu tô bem com as que restaram.

Gl: cê ta mentido pra tu mermo cara.

Analu: colfoi Miguel, virou a casaca agora? – cruzei os braços. — até esses dois diaa tu me disse que era pra mim larga eles de mão e agora tá nessa.

Ele abriu a boca pra falar alguma coisa, mas se calou.

Analu: fala o que cê ia falar.

Gl: Namoral, eu não vou mais me meter nesse assunto não, tu decide o que tu faz, o que decidi tá bom pra mim. – passou por mim e foi em direção  a porta.

Analu: vai pra onde?

Gl: vou voltar pro meu turno.

Ele nem fez questão de parar pra boter me responder direito, simplesmente falou de qualquer jeito e foi embora.




Analu 2Onde histórias criam vida. Descubra agora