Doce Pecado.

Angel

Hoje era o dia que o tal amigo do Hugo viria almoçar aqui em casa, minha mãe está  eufórica pois teria alguém diferente a mesa. Ela parece uma criança sorridente está tão feliz.

Ajudo minha mãe com os pratos enquanto Hugo tenta dar um danoninho para Isa que já bateu na colher umas vinte vezes.

Logo escutamos a campainha e minha mãe sai quase correndo pela porta estava terminado de colocar os pratos e ouço uma voz grossa.que me dá um arrepio. Pego minha filha na cadeirinha e sigo até a sala.
- Hugo meu amigo- Minha filha balança os bracinhos eu meu colo enquanto vou em direção a saída.- Senhora - Diz um homem muito bonito para a minha mãe, ele é bem alto musculoso e tem a pele morena e caraca os olhos dele são castanhos claros quase amarelos.

Minha mãe da um sorriso pra ele, e o mesmo parece notar minha presença primeiro ele trava mas logo vem em minha direção estendendo a mão.
- Peter Silva- Seguro em sua mão e tenho um aperto firme mas não para machucar.

- Angel James- Minha filha balbucia em meu colo- Isadora James- Digo olhando minha filha a qual estende os bracinho para o homem e ele faz um carinho em suas bochechas gordinhas.

- É uma bela criança- Diz olhando para minha filha que dá um sorriso pra ele.

- Então a comida já está na mesa vamos almoçar?- Diz minha mãe me puxando da bolha que eu avia me enfiado pela minha primeira vez senti borboletas no estômago e não foi como o Fernando, seus olhos de alguma forma me prenderam.

-Peter a quanto tempo trabalha como policial?- Pergunta minha mãe para descontrair no almoço o homem está sentado ao meu lado apenas com a cadeirinha de Isa para nós separar.

- Policial a uns sete e investigador quatro- Diz com orgulho eu também teria, se eu tivesse pelo menos feito faculdade mas nem isso eu conseguir primeiro porque não tinha dinheiro e depois porque fui para aquela maldita ilha. Mas não posso negar que aquela praia era maravilhosa  to com saudades do Nelsinho o caranguejo mais ladrão de comida que eu vi.

-Aé quantos anos você tem?- Minha mãe parece realmente interessada na vida dele coitado.

- Tenho trinta e um...

- Minha filha acabou de completar vinte e um me diz uma coisa. É casado?- Quase guspo a comida mas me seguro que ela não faça o que estou pensando.

- Não senhora - Posso ver que Peter está desconfortável com as perguntas da minha mãe na verdade também  estou.

- Angel também...

-MAE...- Falo um pouco alto de mais- Perdão - Digo é continuo sorrindo vejo quando Hugo me olha como se dizendo pra ignorar e logo lança o mesmo olhar para Peter.

Após o almoço Hugo e Peter foram para a sala de está olhar tv, minha mãe está colocando Isa para dormir e eu estou lavando louças.
Algo que me lembra muito quando eu trabalhava pra o Fernando, no começo era tão agradável mas depois ele estragou com tudo eu gostava dele, mas ele foi um completo idiota e não tem mais lugar no meu coração na verdade nunca teve.

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Eu estava com raiva eram sete da noite não avia mais nem um ônibus para o meu bairro e pior estava chovendo, eu perdi tempo ao vir numa entrevista de emprego que nem sequer quiseram me atender.

Estava encharcada e provavelmente pegaria uma gripe faltava muito pra chegar em casa e minhas penas já doiam, recebi essa proposta na semana passada, mas tenho a sensação de que tem alguém querendo me fazer de idiota já que já é a quarta vez que me chamam para uma entrevista e eu me desloco até o local para receber a notícia de que a vaga já tinha sido ocupada

Poxa nem pra mandar um email pra avisar

Caminhava pela chuva já sentindo minhas meias encharcadas, quase moro quando um Camaro começa andar de vagar ao meu lado a princípio fico com medo mas logo a pessoa abaixa o vidro.
- Entra- Diz Peter abrindo a porta pra mim, não penso duas vezes e entro mesmo sabendo que estou molhando todo o caro dele.- Pega- Diz me entendendo um casaco o qual eu aceito.

-Obrufado -Digo realmente agradecida por estar aquecida e não  ter uma pneumonia.

- O que fazia essa hora tão longe de casa? - Diz desviando o olhar da estrada por um momento mas logo volta a olhar a mesma.

- Tinham me chamado para uma entrevista de emprego mas quando cheguei a vaga já tinha  sido ocupada- Digo um pouco triste.

- Não sabia que estava procurando por emprego estou precisando de alguém pra me ajuda com os afazeres de casa- Eu já sabia como isso ia acabar, eu já avia pagado o preço por ter sido tão afobada não podia errar de novo.

- Me desculpe mas eu não posso aceitar, você deve saber que minha última experiência como doméstica não acabou muito bem. - Claro que devia saber alias ele era amigo de Hugo e Hugo era um fofoqueiro.

- Sim uma infeliz historia mas devo a advertir de que não sou como aquele cara- Isso é o que todos  diriam sabendo de minha história, no começo é sempre bom mas é depois que as pessoas se revela.

- Eu sei mas mesmo assim tenho de recusar- Eu não iria passar pela mesma coisa duas vezes.

- Tudo bem, mas se mudar de ideia já sabe - Após isso a estrada até minha casa foi em silêncio, fiquei tentada a perguntar por que ele não era casado mas fiquei com medo de estar  invadindo seu espaço pessoal.

-Obrigado pela Carrona- Digo saindo do carro e acenando.

-Sempre que precisar Meu Anjo- Após isso ele some na estrada corro para dentro de casa e a encontro vazia já devem estar dormindo subi para meu quarto e tenho minha visão de minha filha dormindo no meio de vários travesseiros. Dou um beijo em sua testa e vou tomar um banho quente,  tudo o que menos preciso é de uma gripe.