Capítulo 15

1.4K 170 44
                                    

Babi

Foi eu só pensar em entrar para a casa da minha mãe pra vim vizinha, filha de vizinha e colegas da minha mãe avisar que Rodrigo havia levado Richard!
Nem passei da porta, não entrei pra casa da minha mãe; Só peguei uma moto na mão de uma colega que tinha aqui e ganhei a pista, cheguei na penha virada e fui direto pra boca saber onde era a casa do Rodrigo pois eu queria meu filho, não era justo, tava tudo errado!!!

- Coé Babi, se acalma aí na moral mesmo... Cara é o pai da criança, tem direito!

- Coe é o caralho, não se mete nessa porra não cara! Tu não sabe, não fala! Eu quero meu filho e quero agora pô, cara louko mané! Quer confundir a mente de uma criança de apenas cinco anos cara, vocês ainda querem me colocar como a errada da história! Eu sou a mãe dele, eu, Rubens!!! - Falei com o mano.

E eu não saí dali, a ordem chegou e me levaram até a casa dele! Bateram na porta e eu fiquei do lado de fora me segurando pra não cair na porrada com ele como várias vezes já cai!

- Não vejo o por que desse alvoroço todo, eu sou o pai dele. -

E ele fala isso na frente de Richard.

- Seu maluco, filho de uma puta, seu merda!!!! - E eu vou com tudo pra cima dele mas sou segurada. - Me deixa em paz, Rodrigo! Me deixa em paz, deixa a mim e Richard em paz!!!

- Deixar em paz o que? Tá maluca?! Moleque meu filho, meu filho, Maria Barbara! - Falou.

Fui pra pegar meu filho e ele toma a frente, dentro da casa vejo a figura da mulher dele me encarando e não dei atenção, apenas puxei meu filho com tudo pra mim e ele veio.

- Mãe.. - Fala com a voz de choro.

- Vamos pra casa! - Falo e carrego ele.

- Ô, nós vai conversar depois! Não tenta fugir não... Eu tenho meus direitos e mereço um tempo com o meu filho. - O outro diz e eu dei as costas saindo dali sendo acompanhada

- Coe Babi, tá suave tu? Lc tá por aqui, quer falar contigo! - Rubens diz.

- Não Rubens, só arranja alguém pra me levar tá?! - Peço a ele que assentiu pegando o radinho.

- Ele é o meu pai, mãe? - Pergunto finalmente.

- Richard, quando chegar em casa conversamos, tá bom?! - Falei.

Eu respirava fundo tentando controlar a vontade que eu tive de voltar lá e descer o cacete naquele arrombado, escroto pra caralho!!! Contei de um até dez e nem esperei o carro que O Rubens arranjou vim na minha direção, eu própria fui até ele e puxei Richard; entramos no carro e mandei o garoto me levar para a minha casa, não tenho cabeça muito menos paciência para ouvir nada de ninguém e minha mãe era o tipo de pessoa que testa a sua paciência até você perder.

— Mãe... — Richard me chama assim que saímos do carro, pego a chave embaixo do meu tapete e abro a porta, o colocando pra dentro. — Ele é o meu pai? — Ele pergunta novamente.

— É, Richard. — Eu confesso. — Eu vou te dar um banho e vamos conversar sobre isso, tá bom? — Ele é compreensivo ao concordar.

Dei banho nele e coloquei uma roupa qualquer dele que tinha por aqui, o deixei em meu quarto e pedi que ele ficasse no meu aguardo lá até que eu tomasse meu banho. Nunca se quer passou pela minha cabeça que um dia passaria por essa situação, não sei por onde começar , como abordar esse assunto com o Richard. Eu não queria que fosse desse jeito, claro que um dia eu teria que conversar com ele sobre o embuste do pai, mas não imaginei que fosse pressionada á esse ponto.

Ilusão 🎭 (M)Onde histórias criam vida. Descubra agora