Capítulo 11

1.4K 233 79
                                    

— Bem vindo de volta ao cargo de líder da máfia — ele intercalava o olhar entre mim e os papéis — Hyunjin me ajudou a conseguir voltar tudo como era antes, não tudo — lembrei de uns detalhes — Só a máfia é sua o resto continua meu, as casas, os carros, os restaurantes, as baladas tudo meu, e a Lamborghini também passei para o seu nome.

— Sabia que estava armando algo, só não imaginava que seria isso, você não gostou de ser líder? — questionou, bateu na cama ao seu lado me chamando.

— Eu gostei, mas eu só assumi porque os meninos não quiseram disseram que era meu lugar de direito como ômega do alfa, e eu não estava muito feliz quando tive que assumir — falei já sentado, ele me puxou para o colo.

— Entendo meu anjo, só penso que falar para mim assumir seria mais fácil que fazer pelas minhas costas — falou passando a mão pelo meu rosto.

— Falando assim parece que eu estava armando sua morte, e pelas sua costas foi mais legal, sua cara foi a melhor — falei deitando minha cabeça no seu ombro.

— Nem pense em dormir, você está sem comer desde o café — droga ele percebeu.

— Eu ainda estou cheio — tento parecer convincente.

— Mentira, vem você vai comer agora — me colocou de pé pegou na minha mão e caminhamos em direção a cozinha — Felix e seu irmão já comeram, esperei você para comer.

— Que bonitinho você me esperou, alfinha lindo — falei apertando a bochecha dele.

— Alfinha? Eu sou maior que você, bem maior — me sentou na cadeira e foi pegar a comida.

— É nada, é só alguns centímetros, nem dá para notar a diferença — falei.

— Anjo você é um toco — falou rindo, enquanto colocava os pratos na mesa.

— Toco vai ser o que você vai levar na cabeça se continuar rindo da minha altura — falei fazendo bico.

— Você fica tão lindo com esse bico — falou sorrindo.

Corei na hora, por que tenho que corar tão facilmente? Coloquei as mãos nas bochechas tampando a vermelhidão.

— Eu sou tão sortudo de ter um ômega tão lindo - falou e beijou minha cabeça.

Sou maravilhoso, fale mais - menos lobo, bem menos.

— Pare já, está me deixando vermelho— falei a ele que sorria com os dentinhos, se sentou ao meu lado e começamos comer.

[...]

Estava deitado de conchinha com Minho, após comer e escovar os dentes, ele com o nariz enterrado no meu pescoço, eu contando sobre tudo que Felix tem feito e aprendido na ausência dele.

— Anjo — chamou minha atenção me fazendo parar de falar, me virei para ele — Seu cheiro está diferente.

— Não é o cio, e o lobo já conseguiu o que queria, não sei o que é.

— É, eu sei disso, sabe o que pode ser? — esse tom de voz.

— Não é mesmo, eu tomei o remédio — sentei na cama com a mão na cabeça, pensando no que poderia ser.

— Seu lobo pode ter cortado o efeito do remédio — ele fala numa naturalidade que quase me faz bater nele.

— Que merda você fez? — perguntei ao lobo.

Nadinha, sou um santo — está se fazendo de sonso.

— Você cortou o efeito do remédio né?

Jamais faria isso — continua um sonso.

— Fala logo — falei já perdendo a paciência.

É cortei— falou como se não fosse nada.

— Mas não tem nada dentro de mim né? — perguntei já desesperado. — LOBO FILHO DA PUTA - Minho se assustou quando gritei.

— O quê foi? - perguntou me olhando.

— Eu estou grávido...

White Wolf Black Wolf • MinsungOnde histórias criam vida. Descubra agora