✎ Capítulo 29

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3 anos depois

Quando eu era criança minha mãe sempre falava que na vida nós só teremos um amor verdadeiro, e tudo que você sentir com esse amor vai ser tão intenso que você não será capaz de esquecer.

Hoje faz exatamente três anos que o meu amor verdadeiro morreu, até hoje me pergunto se não poderia ter sido diferente, se eu tivesse feito algo ele estaria vivo agora.

Nesses três anos aconteceu muita coisa, meu segurança Kim se casou com Eric, já que ele só poderia ser marcado na união da Lua com o Sol assim como eu fui.

A Yun Hee cresceu muito, tipo muito mesmo, innie teve que dar remédio para ela parar de crescer, está uma menina linda.

Chan deu à luz a um casal de gêmeos Seo Sun e a Seo Moon, em homenagem ao Minho e a mim.

Felix é a criança mais inteligente que eu conheço, apesar de só ter oito anos, ele teve que pular duas séries por conta de ser muito inteligente.

Demorou para ele acostumar ficar sem Minho, foram algumas noites sem dormir, ou ele indo dormir comigo.
Reformei o quarto que eu dormia que agora é totalmente de Felix, e eu me mudei oficialmente para o quarto de Minho que agora é meu.

Até hoje não tirei as roupas dele do closet, não consigo dormir se não tiver usando uma de suas blusas, foram os três anos mais difíceis, Felix todo aniversário da morte de Minho vai para casa dos avós.

Um dia depois da morte dele recebi uma caixa com um bilhete "meu último presente anjo" era um cachorrinho e um gatinho, Felix pegou o cachorro para ele o gato ficou para mim, é o pequeno soonie, mas nenhum deles está comigo agora, me abandonaram para ir à fazenda.

Me tornei líder da máfia...

No começo foi difícil, mas com a ajuda do Hyunjin e do Seungmin eu consegui, Hyun me ensinou a parte da papelada e Seungmin me treinou.

Foi seis meses treinando sem parar até que venci do meu professor, Seungmin no caso.

Ano passado coloquei toda a máfia atrás do meu pai, passamos o ano inteiro atrás dele, mas nem sinal.
Nada mesmo, até semana passada que ele apareceu no galpão da alcatéia, deixaram o corpo dele em frente ao portão, e ainda estava vivo apesar que ele já levara uma surra.

Na máfia é tradição se o líder morrer pelas mãos de alguém quando for pego quem deve matá lo é o companheiro.
Mesmo ele sendo um alfa e eu um ômega, essa tradição me dá o direito de matar ele.

Flashback

— Eu sonhei com o dia que iria te encontrar, senti tanto sua falta papai - falei ironicamente com o ser desprezível à minha frente.

Quase toda a alcatéia está aqui para assistir ele morrer, realmente assistir estão sentados com pipoca e refrigerante.

Ele está de joelhos com os dois braços acorrentados.

— Sabe pai eu venho esperando esse dia desde o momento que eu soube que você tirou a vida do meu único amor, e eu estudei os melhores métodos de tortura e guardei para usar só com você, se sinta especial!

— Psicopata, nunca fico com um Jisung normal, o universo me odeia.

— Tragam as armas de tortura - peço a um dos alfas, ele traz e coloca em cima da mesa - Vamos começar por onde?

— A mão - alguém da plateia fala.

— Boa ideia, Seungmin por que ele não está falando? - perguntei para o branquelo que está ao meu lado.

— Teve um pequeno problema - falou enquanto coçava a nuca.

— Que problema?

— Abre a boca verme - Seungmin falou e ele abre a boca, agora eu entendo.

— Quem mandou vocês arrancarem a língua dele? - perguntei.

— Não fomos nós, ele já estava sem a língua quando chegou - ele se defendeu.

— Sei, acredito muito - certeza que ele arrancou - Agora vamos para o que importa - falei pegando o alicate - Espero que não ligue de ficar sem os dedos - fui cortando um por um até que ficasse só os cotocos - A noite vai ser longa.

Após bater, arrancar, e cortar chegou a hora que eu tanto esperei, derramei gasolina por todo seu corpo que está na carne viva, acendo um fósforo e jogo sobre ele.

— Adeus pai - falei vendo ele queimar.
Após ele queimar vivo, o que sobrou dele foi enterrado junto aos outros que já foram mortos por essa máfia.

Flashback acabou

Hoje como todos os outros aniversários eu visito o túmulo do Minho, sempre levo uma rosa preta. Amanheceu tudo nublado com uma leve brisa gelada.

Com muito custo saí da cama, vou para o banheiro, escovo os dentes, tiro minha roupa e tomo um banho quente.
Me enrolo na toalha quando termino, vou direto para o closet, visto uma roupa formal, calço um sapato e estou pronto.

Decidi não tomar café em casa, na volta do cemitério eu passo em alguma padaria, desço as escadas encontro Maria na sala de estar.

— Bom dia Maria - falei, ela se virou para mim.

— Bom dia Jisung - falou sorrindo, em breve darei a aposentadoria dela - Vai tomar café aqui?

— Não, vou passar em alguma padaria, está liberada hoje - ela já sabia o que significava, eu quero ficar sozinho - Tchau Maria.

— Tchau! - ela disse antes que eu fechasse a porta.

Vou até à garagem escolho a Lamborghini que era a preferida dele, e sim agora eu dirijo.

Meus seguranças não andam no mesmo carro que eu e sim, num separado para evitar que alguém tente bater em mim enquanto eu estiver dirigindo, coisa que já aconteceu, por isso agora eles andam em carro diferente.

Antes de chegar no cemitério passo na floricultura para comprar minha rosa, já no cemitério estaciono o carro, meus seguranças param logo atrás de mim, saio do carro eles fazem o mesmo.

— Hoje quero que vocês fiquem aqui - falei e eles concordaram.

Caminho até onde ele foi enterrado, coloco minha rosa sobre o túmulo antes de começar falar.

— Gatinho você não sabe o quanto eu sinto sua falta, do seu abraço, de dormir nos seus braços e saber que ali eu estaria protegido de tudo e de todos, de como sua mão se encaixa perfeitamente com a minha, do seu beijo, você desligando a televisão na minha parte favorita do filme - droga já estou chorando - Cada dia que passa eu te amo mais, e sei que você me amou muito.3

Respirei um pouco para não ter uma crise de choro, ainda não superei isso, dói na alma a perca do alfa.

— Felix sente muito a sua falta ele sempre fala isso, os bichinhos que você mandou nos entregar antes de morrer estão muito bem, eles foram com Felix passar a semana com seus pais - limpo um pouco das lágrimas que insistiam em cair - Eu te amo! - deixo as lágrimas caírem livremente.

Se dane, vou chorar até parar de doer.

— Meu anjo - ouço a voz mais inesquecível que existe.

— Minho?! - era ele........














Fim da primeira temporada

White Wolf Black Wolf • MinsungOnde histórias criam vida. Descubra agora