Blair Maybank (1 e 2 temporadas)

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POV BLAIR

- Bom dia, trabalhadora — ouço a voz do meu irmão invadindo meus ouvidos

- Bom dia — falo me espreguiçando na cama — porque acordou tão cedo?

- Eu também trabalho, esqueceu?

- Mas você acorda às oito — falo ainda sonolenta — às oito eu tenho que sair para a faculdade.

- Blair, são oito e quinze — meu irmão fala me encarando com o cenho franzido

- O QUE? COMO ASSIM?

- Oito e quinze — ele da de ombros

- JJ, PELO AMOR DE DEUS! EU DEVERIA TER SAÍDO ÀS OITO — falo pulando da cama e ouço meu irmão gargalhar

- Blair — ele fala rindo

- Filho da puta! — jogo uma almofada nele — são sete e quinze.

- Eu sei — ele ri — mas pensa pelo lado bom, eu não deixei você se atrasar.

Me sento na cama fuzilando JJ com o olhar.

- Não me olha assim — ele fala

- Você chegou tarde ontem — falo — e me acordou para ficar fazendo fofoca da Kiara!

- É porque...

- Eu estou apaixonado — imito a voz de JJ — eu sei disso, JJ. Há anos!

- E finalmente eu e ela conseguiremos namorar — ele sorri

- Mesmo? — levanto a sobrancelha

- Certeza eu não tenho — ele fala — mas eu tenho esperança.

- Esperança é a última que morre, JJ Maybank — brinco

- Você é a pior irmã do mundo — JJ brinca

- É uma pena, porque eu sou a única que você tem — falo rindo — preciso tomar um banho antes que o Luke acorde.

- Se ele acordar — JJ rola os olhos — do jeito que ele tá, não vai demorar muito para ele não acordar mais.

- JJ...

- Tudo bem, BJ — ele dá de ombros, mas no fundo, sei que ele ainda se importa — eu não ligo mais.

-  Tem certeza?

- Uma hora a gente cansa e eu já fiz demais pelo Luke — ele respira fundo — eu já fiz demais por ele e eu sei que ele não faria nem metade pela gente.

Me aproximo do meu irmão, que agora tem os olhos fixos em seus pés.

- Somos nós por nós JJ — falo me abaixando na frente dele — como sempre foi... a única certeza que vamos ter, é que nós estamos por nós sempre.

- Somos os gêmeos problema — ele da uma risada

- Os gêmeos problema — falo sorrindo

Me levanto para tomar banho para me preparar para a aula e depois conhecer meu ambiente de trabalho.

Saio do quarto e vejo Luke cambaleando pela sala da minha casa.

- Luke — o chamo para saber se ele está pelo menos lúcido

- Oi, filha — ele abre um sorriso fraco

- Está tudo bem? — me aproximo devagar

- Estou ótimo — ele fala e tropeça em seus próprios pés.

Me aproximo do meu pai rapidamente, o segurando para que ele não caia no chão.

- Acho que você não está nada bem — falo sem paciência